
quem guia seu consumo?
bom dia. hoje, informação não falta. falta filtro, falta critério, falta pausa. porque curadoria é isso: transformar volume em valor. e nesse mundo de excesso, curadoria é o novo ouro.
uma fonte de inspiração para os seus conteúdos, estratégia e uma pitada de insights para sua marca. 💭
RESUMO DA SEMANA
Around the world 🌎
🤖 ChatGPT entrou no Zap. E isso muda o jogo. A OpenAI acaba de colocar seu assistente direto no WhatsApp — e o que parece só mais um canal, na prática é uma aula de distribuição. Porque não basta ter tecnologia: tem que estar onde as pessoas estão. E se a IA quer escalar cultura, o Zap é o melhor atalho. Salva aí: +1 (800) 242-8478 ou clique aqui.
🏁 Aparecer já é vender. O Grand Prix da F1 aconteceu neste final de semana em Mônaco. E por lá, as marcas jogam outro jogo: não há apelo comercial direto. O que existe é percepção, desejo e lembrança. Experiência é o ativo. Lifestyle é o canal. Associação é a entrega. A Elemis transformou um iate em spa. A Louis Vuitton virou vitrine ao carregar o troféu da corrida. Porque ali, aparecer já é vender — e quem vê, entende. Quem vive, nunca esquece.
🧘♀️ Wellness de luxo chega ao Brasil. A estratégia de entrada da Alo não poderia ser diferente: community first, produto depois. Antes mesmo de aterrissar por aqui, a marca já vinha ocupando o mês com eventos nos lugares mais cool e com as pessoas mais cool de São Paulo. Tudo pensado pra gerar associação e desejo — não só produto. A loja, claro, abriu com fila na porta.
🎙️ Nizan Guanaes virou apresentador. No primeiro episódio do CEO Talks, ele recebe João Adibe — CEO por trás de uma das maiores farmacêuticas do Brasil. No papo, Adibe revela como transformou a empresa ao cruzar duas indústrias: HPPC e o da farmacêutica. Usou o know-how do varejo pra gerar desejo e posicionar seus produtos farmacêuticos com apelo de marca — e não só de bula. Resultado? Uma farmacêutica que virou case de branding e vendas.
🚚 Motoboys e ônibus viram outdoor digital. O digital out-of-home está ganhando novas formas (e rodas). Telas de LED começaram a ocupar tanto o baú dos entregadores quanto o interior dos ônibus, inserindo a mídia em trajetos reais da cidade. Uma virada de chave: o OOH agora se move com o público.
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COMPORTAMENTAL
O que te leva a escolher uma marca de água?

O produto é essencialmente o mesmo entre todas as concorrentes. Não tem tempero, não tem receita, não tem segredo de fabricação. Nem fabricante, na real — é a natureza quem faz. A indústria só engarrafa, enlata ou encaixota.
São duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio. Quimicamente igual, sensorialmente neutro. E curiosamente, os consumidores precisam fazer uma escolha entre marcas.
👉🏻 E é aí que entra o branding — que, até pouco tempo, nem existia nesse mercado.
Até porque, no fim das contas, mesmo que as marcas usem fontes dos Alpes Suíços, ou adicionem vitaminas e sabores, sejamos sinceros: água é água. E se o produto não muda, a comunicação precisa berrar — como algumas marcas ja aprenderam perfeitamente…
☠️ Liquid Death é a água em lata com cara de cerveja. Criada pra “assassinar sua sede”, o nome choca, a estética grita e o faturamento sorri: mais de US$ 700 milhões de valuation. Destaque pra campanha das grávidas bebendo “cerveja”, que você provavelmente já viu.
💧 Smartwater é a mais “C-level” das águas. Com vapor destilado, eletrólitos e pertencente a Coca-Cola Company, é sinônimo de saúde e produtividade. A marca aposta em influencers de lifestyle e moda, tanto grandes quanto Zendaya, quanto menores, como essas fixadas no insta.
♻️ Open Water é a escolha de quem quer salvar o planeta sem abrir mão do design minimalista. Com latas de alumínio reciclável e tom ativista, a campanha "Not Just Water" transforma o simples ato de beber num gesto climático, muito focada na Gen Z.
É por isso que cada marca precisa escolher onde quer viver: na mesa do restaurante estrelado ou na lancheira do crossfiteiro? No feed do ecoativista ou na mochila da influenciadora wellness?
A água em si é commodity. O que vale é o território simbólico que ela ocupa.
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COFFEE TALK
Mídia vende e constrói marca. Marca vende e alavanca mídia.
Você já parou pra pensar 🤔 quem, de fato, alavanca as vendas: a publicidade ou a marca?
Ou será que tudo se resume a sorte e demanda? Alguns produtos simplesmente performam melhor que outros e ponto final? Felizmente (e estrategicamente), não é bem assim.
Estudos mostram que, em média, 95% do público-alvo não está em momento de compra. E é aí que entra o papel da publicidade: criar disponibilidade mental. Ou seja, garantir que, quando aquele 5% estiver pronto pra decidir, sua marca já esteja na cabeça deles.
É assim que a publicidade funciona: pavimenta o caminho antes mesmo do consumidor pensar em comprar.

(sugestão: leia a imagem acima de novo — é uma aula magna que infelizmente muita gente nunca teve a chance de assistir)
Publicidade e mídia não estão à parte da construção de marca. Elas jogam juntas.
👉🏻 Mídia vende e constrói marca. Marca vende e alavanca mídia.
É um ciclo. Um reforça o outro. E quando funciona, vira bola de neve.
Marcas fortes são construídas por mídia — para, no momento certo, possam ter melhores chances de serem escolhidas. Ao mesmo tempo, as mídias de conversão (não gosto do termo performance, fica parecendo como se branding não performasse…) entram pra captar os consumidores que já estão prontos para comprar da sua marca.
Não é um jogo de soma. É um jogo de multiplicação.

Dados mostram que investir só em mídia de conversão pode reduzir o retorno em até 40%. Já marcas que equilibram branding e conversão alcançam incrementos médios de 90%.
Você deixaria um retorno incremental de 90% na mesa?
Publicidade não é linear. É probabilística. Trabalha com contexto, memória e momento. E equilibrar esses fatores — entre branding e conversão — talvez seja um dos maiores desafios do marketing moderno.
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RECADO DO TIME
Viva o primeiro ano de vida do Trend Report!!!
O que começou como um report interno do grupo waffle — pra compartilhar aprendizados entre o time — virou um dos cadernos queridinhos dos tomadores de decisão de grandes marcas.
Ainda hoje, nossa missão segue a mesma: entregar os melhores insights, referências e provocações do mercado. Tudo aquilo que (provavelmente) não apareceu no seu feed.
E como boa receita não deve ficar guardada só em casa, a gente resolveu abrir o jogo: aqui vão algumas das fontes que a gente usa pra montar essa curadoria toda semana.
👀 Pessoas que seguimos e indicamos
Grad Girl Marketing, uma comunidade global de marketing para mulheres.
Eugene Healey, estrategista que analisa cultura com a lupa das marcas.
Brooke Yoakam, que destrincha cases de marca com clareza e ótimos insights práticos.
📝 Matérias favoritas das redatoras
🌐 Melhores sites para curadoria
Publicitários Criativos, pra acompanhar as campanhas da semana.
AdWeek, pra sacar o que vai chegar aqui antes de todo mundo.
The Drum, pra ler sobre os movimentos que ninguém tá comentando (ainda).
📚 Livros que todo estrategista deveria ler
PS: Nosso aniversário é só amanhã, então espera para nos dar parabéns.
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POLL OF THE WEEK
📊 Flash poll
29.75% de vocês votaram ‘Quando me faz sentir alguma coisa — riso, choro, identificação’ no poll da semana passada: O que faz você parar pra consumir um conteúdo?
“O que é novo me desperta interesse de qualquer assunto que seja, não é para virar especialista no assunto, é apenas para saber que aquilo existe e a maneira como surgiu e etc.”
“Mas também me prende "Quando promete me ensinar algo que eu não sabia" dentro de alguns assuntos que sejam do meu interesse.”
👉 Pra você, o que mais constrói marca de verdade?
Me conte mais sobre sua opinião — ela é anônima, e compartilharemos os resultados na próxima semana.
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BYTES TO BITE
Um giro pelas últimas campanhas de destaque
🍟 Mais um clássico das gigantes do fast food. BK provocando o Mc de uma forma super criativa…
🍅 Ele tem o molho… a Pomarola aproveitou da alta dessa expressão popular para estrelar essa campanha com o eterno galã Chay Suede.
🍻 Essa campanha da Brahma no Paraguai e não gastou nenhuma arte, apenas um letreiro físico.
💄 Uma comercial de gloss protagonizada por um… homem? Só funciona se esse homem for uma estrela — e ele é.
🧴 Uma marca centenária precisa de uma influencer centenária… A famosa pomada Minâncora anunciou uma nova parceria com a influenciadora Dona Elma, de 101 anos. Como falamos na semana passada, ser idoso é ser cool.
🍪 A última bolacha do pacote… é a Selena Gomez, que firmou uma parceria com a Oreo para lançar sua edição própria do biscoito.
🎶 Rabanne celebra o funk carioca. A marca lançou um filme gravado na Rocinha exaltando a história do funk e a identidade do Rio. A ação faz parte da campanha global Sunset to Sunrise, que também ganhou uma festa babadeira no RJ — e que deu o que falar.
🥐 Esse é o maior croissant que você já viu. Pra divulgar seu óleo de banho de amêndoas, a L'Occitane mandou um croissant giga como press kit — e gerou o efeito colateral perfeito: todo mundo quis cheirar, morder e postar. Quem precisa de briefing quando a entrega já conta a história?
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TRENDING TOPICS OF THE YEAR
Marcas precisam seguir a cultura 🔥
Para sempre ficarmos de olho nos principais assuntos abordados, deixamos aqui os que ficaram mais em alta segundo o Google Trends nesta última semana (top 5):
Times de futebol (Botafogo, Mirassol, Corinthians…) ⚽
Copa do Brasil (campeonato de futebol) 🏆
Imposto de Renda 💰
Cinema 🎬
Chuva 🌧️
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Qual foi sua coluna preferida?
O que você achou da edição de hoje?
até segunda-feira que vem, byeeeeee! 👋🏻

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