você foi precificado.

bom dia. aquela velha história de que cada um tem seu preço… ganhou um novo significado. antes, esse preço era simbólico — ou secreto. agora, o algoritmo sabe qual é o seu. com IA e dados de navegação, marcas ajustam valores em tempo real conforme seu comportamento muda. clicou demais? voltou no link? o algoritmo entendeu que você quer — e cobrou por isso. não é bug. é o novo marketing.

uma fonte de inspiração para os seus conteúdos, estratégia e uma pitada de insights para sua marca. 💭

RESUMO DA SEMANA

Hot takes pelo 🌎

📺 Tarde demais? A CBS vai encerrar The Late Show with Stephen Colbert depois de quase uma década no ar. Desde 2018, o programa perdeu um terço da audiência e US$ 40 milhões por ano em receita publicitária. Esse gráfico mostra como outros programas noturnos tradicionais, como o do Jimmy Fallon, já sentiram o peso da troca de hábitos. Com TikTok, podcasts, YouTube e o streaming atraindo os olhares, fica a pergunta: para onde as pessoas foram? Será que o modelo ao vivo noturno ainda tem lugar?

🧐 Tenho US$ 1,8 bi em ads este ano e cresci 50%. Quem sou eu? Reddit — aquele que já foi o canto mais esquisito da internet. Hoje, marcas como Heinz e Mars estão dobrando presença por lá. O motivo? O X perdeu força, o Reddit virou empresa pública e a Gen Z prefere subreddits a feeds. Mas o diferencial não é só audiência: são conversas reais. E elas estão alimentando o que aparece no Google, no ChatGPT, em todo sistema de IA. Ou seja: o que as pessoas dizem ali pode definir o que aparece quando alguém pergunta sobre você para uma IA. Enquanto outras redes brigam por atenção, o Reddit está ganhando credibilidade, influência e valor de busca. Oportunidade? Gigante. Mas o desafio também: não basta anunciar, tem que saber entrar.

🧾 Seu histórico pode estar definindo o preço. Dynamic pricing a gente já conhece — aquela flutuação de preço conforme a demanda. Mas e se o valor mudasse de pessoa pra pessoa? Bem-vindo ao mundo do preço personalizado por algoritmo. Empresas como Delta, Kroger e Target estão testando o chamado surveillance pricing: a prática de ajustar preços com base em dados como localização, histórico de navegação, tipo de dispositivo, fidelidade e até se você está dentro da loja. Exemplo? A Delta já usa IA pra definir o preço de 3% das passagens com base no perfil do usuário — e quer expandir isso ainda em 2025. Não é só sobre quanto custa. É sobre pra quem custa quanto. Parece o futuro? É. Mas já tá rolando. E às vezes, pra pagar menos, o segredo é simples: agir mais como um desconhecido online. (VPN, aba anônima, etc.).

🍓 Será que um vídeo viral tem receita? Talvez tenha sim. E essa começa com morango, brigadeiro e uma calda crocante de açúcar que estala quando morde. O doce mais desejado do Brasil nos últimos dias ativou três gatilhos: (1) Nostalgia — morango com brigadeiro. (2) Satisfação visual — o crack do açúcar. (3) Escassez — difícil de fazer, difícil de encontrar, impossível de não querer. A consequência? Um desejo coletivo fora de controle. De um dia pro outro, o feed virou vitrine. E o produto, objeto de desejo. Confeiteiras de todo o país se reinventaram, o preço do morango disparou (de R$16 para R$23 no ES), e um doce sem dono ganhou o Brasil inteiro. A pergunta que fica é: Se você misturar esses três ingredientes aí na sua marca — nostalgia, estética e escassez — será que dá o mesmo barulho?

BIG STORY

A indústria que já superou a de filmes e música, juntas.

Quatro campanhas lançadas recentemente. Todas passaram por algum lugar: no seu feed, na sua TV ou em um outdoor por aí.

Vamos testar se a sua memória (e o repertório) estão em dia: Você consegue acertar todas as marcas dessas campanhas?

Pois é. Bastou um joguinho de memória pra te prender, né? Por que será que a gente se envolve tanto quando o assunto vira jogo?

The power of gaming is real.

Bom, vamos lá. Quando falamos de jogos, não estamos falando só de consoles — estamos falando de uma indústria de US$ 184 bilhões, que já supera cinema e música combinados.

Jogos deixaram de ser entretenimento passivo e se tornaram infraestrutura cultural, onde marcas constroem narrativas, lançam produtos e moldam tendências.

Gaming virou mídia. E das mais poderosas.

Plataformas como Fortnite, Roblox e Minecraft não são mais apenas jogos — são ecossistemas culturais vivos, onde marcas conversam com um público altamente engajado, que interage, cria e responde em tempo real. Por lá, você não posta — você vive.

  • O jogo Grow a Garden, por exemplo, bateu 21 milhões de jogadores simultâneos.

  • Artistas como D4VD começaram no Fortnite e hoje estão em palcos como o Coachella.

Do lado das marcas, algumas já entenderam essa lógica — reposicionando sua presença digital e construindo campanhas com consistência, participação ativa e respeito à lógica de engajamento que rege esses ambientes.

NIKE 👟

Lançou o KICKS Marketplace no Fortnite; Construiu um estádio próprio no EA FC 25; Desenvolveu tênis para Tekken 8; E trouxe o streamer Kai Cenat como embaixador.

DANONE 🥣

Apareceu no Fortnite com mensagens de energia no momento certo do jogo — e impactou mais de 650 mil views.

CHEETOS 🐯

Criou um “Tamagotchi” de guepardo na Twitch, controlado pelo público via chat que teve mais de 3,2 milhões de views e 50 mil interações.

T-MOBILE 📱

Na Polônia, ativou animações dinâmicas toda vez que o streamer falava “a rede mais rápida”. Resultado? +11pts em recall, +6pts em awareness, +16pts em afinidade.

É a métrica? Durante muito tempo, o argumento contra era simples: difícil medir. Mas esse obstáculo ficou no passado. Hoje, plataformas como o Roblox já têm integração com Nielsen, Google e Shopify, permitindo mensurar awareness, engajamento e conversão com o mesmo rigor dos canais tradicionais.

Então, enquanto as redes sociais caminham para o esgotamento — mais conteúdo, menos conexão — os jogos se tornaram plataformas de interação real.

E a nova geração já percebeu isso:

  • 89% da Gen Z se considera gamer.

  • 62% expressa sua identidade por meio de avatares e customização.

  • E 43% das crianças e jovens pedem para os pais comprarem um produto depois de vê-lo dentro de um game.

Game não é só entretenimento. É onde a decisão de compra começa. E mais: a creator economy virou também player economy. Hoje, qualquer pessoa pode gerar renda dentro dos jogos — criando mundos, vendendo itens, promovendo experiências. Ou seja: atenção + creators = o combo de milhões.

E por que isso importa?

Porque atenção se tornou um dos ativos mais difíceis de conquistar hoje. E dentro dos games, ela é total. Nas redes sociais, a gente assiste enquanto espera. Pula anúncio. Passa batido. No game, o jogador precisa estar presente. Atento. Participando. E isso muda tudo.

Quem entra nesse ambiente com consistência não ganha só awareness. Ganha imersão. Ganha presença ativa.

HOT TAKE:

Games não são um universo à parte. São um novo canal de mídia — social e comercial ao mesmo tempo. Um espaço onde o engajamento é legítimo. Onde a marca não interrompe a experiência — ela faz parte dela.

Então, na próxima vez que for planejar uma campanha, pensa nisso: Como trazer o universo dos games até ela?

Seja entrando numa plataforma ou apenas gamificando o seu engajamento com o que faz os jogos funcionarem tão bem: recompensa imediata, sensação de progresso, desafio, comunidade e storytelling. No fim, não importa o jogo. O importante é jogar junto. 🎮

COMPORTAMENTAL

Comportamento molda cultura, que molda marca

A gente sempre repete esse mantra aqui, mas ele só faz sentido quando a gente enxerga isso acontecendo no dia a dia. Por isso, escolhemos 3 hábitos de consumo de café que mudaram ao longo dos anos e implicaram em marcas. Let's zoom in…

DOÇURA: No Brasil, o café é naturalmente mais amargo, e assim, nasceu o hábito de adoçar. Eu ouvi hábito? Exato: hábito é comportamento, que virou cultura quando as mesas brasileiras passaram a acompanhar um açúcar sempre ao lado da garrafa. E quem tá faltando? As marcas, que surgem com os adoçantes e açúcares em cubos requintados, por exemplo.

❄️ TEMPERATURA: Café sempre foi bebido quente, mas quando o verão urbano passou a durar o ano inteiro, veio a cultura do café gelado. Primeiro tímido, depois cool, com cardápios repletos de cold brews e frapuccinos.

🏃🏻MOMENTO DE CONSUMO: Café da manhã ou tarde sempre foi, e ainda é, sinônimo de prosa, respiro, conversa jogada fora. Com a vida acelerada nas grandes cidades, nasce uma novo momento de consumo a ser explorado: a cultura da praticidade. Para facilitar essa rotina entre compromissos, surgem as marcas do famoso to-go ou RTD, ready to drink.

Dentre as prateleiras, essa marca aqui se diferencia por conseguir acompanhar todas essas culturas: Nescafé Pro-Energy. Café de qualidade, gelado e pronto para beber, com o plus da proteína que auxilia na manutenção da massa muscular… prometendo ser um pré-tudo para o seu dia. Indicação das editoras, juro que você não vai se arrepender de provar.

apresentado por Nescafé Pro-Energy*

BYTES TO BITE
Um giro pelas últimas campanhas de destaque

🌎 Lembram do CEO no show do Coldplay? A Astronomer, empresa na qual ele liderava, simplesmente contratou a ex-esposa do Chris Martin e soltou essa campanha aqui.

👖 Sydney Sweeney has great jeans. Mais uma da it girl do momento, dessa vez, para a American Eagle. O resultado dessa campanha? As ações da marca dispararam 11% no dia seguinte.

 Todo mundo já foi obrigado a abrir mala no aeroporto. É a premissa dessa campanha fofa e divertida do TheraFace, um aparelho eletrônico de skincare.

📰 We love mídia impressa. Essa semana, o Whatsapp resgatou a magia da mídia física no impresso do Meio e Mensagem, veiculando sua campanha de proteção de dados GENIAL.

🤣 That's my baby, she's iconic… O Aquaphor aproveitou o hype do álbum novo do Justin e as refs da Rhode Beauty para fazer esse post aqui.

🛒 Cupons que só são ativados pela chuva. Olha que ideia genial desse supermercado Tailandês.

😫 Something Old. A interrupção segue indigando, isso não é de hoje. Mas essa campanha anti-advertising em OOH's chamou muita atenção em metrôs e pontos de ônibus de Londres, com tutoriais de como usar as ferramentas necessárias para vandalizar o aparelho e retirar a campanha veiculada. Poderia ser de hoje, né? Mas é de 2016.

TRENDING NOW

UMA MARCA

Parece o feed de uma menina cool que acabou de voltar de Ibiza — mas na real é só uma marca de biquíni de três meninas. O YouTube delas é o melhor.

UM PODCAST

Você sabia que a Juicy Couture começou com uma linha de calças de maternidade? 😮 Esse episódio aqui conta como a marca virou símbolo dos anos 2000.

UM APP

Esse app escuta e armazena tudo o que você pegou emprestado com alguém, e ainda te lembra de quem é e quando devolver.

UM POST

Nem sempre um rebranding é pra mudar posicionamento, às vezes, é só pra trazer mais funcionalidade. Foi o caso da Range Rover.

UM EVENTO

Dois, na verdade. Essas duas exposições da Louis Vuitton em Osaka, no Japão, são de tirar o fôlego.

UM CREATOR

Quando tudo por aí parece mais do mesmo, é refrescante encontrar alguém que traz as coisas por um novo olhar. It girls com originalidade.

ANOTA ESSA

Quer que lembrem da sua marca? Dê a ela um gatilho do dia a dia.

🎶 A música Friday, da Rebecca Black, era considerada ruim por muita gente quando foi lançada — mas seguia batendo pico de plays toda sexta-feira. Não era sobre a qualidade. Era sobre associação. O nome da música aparecia no dia certo, e isso bastava pra ativar a lembrança.

🍷 Outro caso é de um experimento com um restaurante que alternava músicas francesas e alemãs. Quando a trilha era francesa, aumentava o consumo de vinhos franceses. Quando era alemã, os pedidos seguiam a mesma lógica.

Isso é um gatilho: algo recorrente no ambiente — como um som, um dia ou um objeto — que faz sua marca aparecer na cabeça das pessoas, mesmo quando você não tá falando dela.

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