
Uma fonte de inspiração para os seus conteúdos, estratégia e uma pitada de insights para sua marca. 💭
A receita do warm up
LESSON OF THE WEEK

Esta semana, a reflexão fica por conta da importância de uma etapa de "warm-up" nas suas estratégias de campanha. Pode parecer algo simples — e realmente é —, mas não subestime sua essencialidade.
Imagine o seguinte: se um avião (seu produto) cai (é lançado) no meio do mar e ninguém está por perto para ouvir, ele faz algum barulho?
A fase de pré-lançamento é crucial para captar a atenção do público, criar expectativas e engajamento antes de um produto ou marca chegar ao mercado. Esta etapa ajuda a construir uma base sólida de consumidores interessados, prontos para interagir e comprar assim que o produto estiver disponível.
Pense nos trailers, eles são uma boa ilustração da eficácia do “warm-up”. Eles têm um papel fundamental na reação dos consumidores, influenciando seu interesse e atenção através de gatilhos emocionais e sociais. Um estudo da Universidade de Wisconsin-La Crosse revelou que 80% dos estudantes são mais propensos a assistir a um filme se tiverem visto o trailer antes.
E como marcas geram esse hype?
Lista de e-mails: convidar as pessoas a se escreverem em uma lista de e-mail para poder ter acesso ao conteúdo antes.
Uso de redes sociais: gera antecipação por meio de teasers do produto com vídeos que geram suspense, atualização sobre o desenvolvimento do produto e até mesmo eventos de Ask Me Anything com a equipe.
Marketing de conteúdo: desenvolva conteúdo que eduque o público sobre o problema que seu produto resolve e porque ele é único. Isso pode ser feito através de postagens de blog, vídeos tutoriais e estudos de casos.
Sorteios e premiações: oferecer prêmios que incentivam as pessoas a participarem e compartilharem a promoção com amigos.
Collab estratégicas: se junte a creatores e marcas que fazem sentindo com seu produto e colaborem em campanhas promocionais e conteúdo co-branded.
Press kit: enviando uma amostra ou um teaser do que as pessoas podem esperar.
As marcas que dominam a arte de criar antecipação não apenas lançam produtos; elas lançam experiências. Como esses exemplos mostram, seja através de trailers de filmes ou colaborações estratégicas, o segredo está em manter os consumidores engajados e ansiosos pelo que está por vir. Lembre-se, no mundo do marketing, a emoção é a chave para a conexão.
Big brands adquirem os conteúdos orgânicos na sua estratégia core
TREND TO WATCH

Se uma das gigantes globais da moda está adotando essa abordagem, deve haver uma boa razão. O conceito de User Generated Content (UGC) não é novidade, mas parece que só agora estamos compreendendo o seu verdadeiro potencial e como ele pode inovar em diversos formatos, tornando-se essencial para a estratégia das marcas.
Por que isso? O mercado percebeu que a melhor maneira de se conectar com os consumidores é despertando sentimentos de reconhecimento, desejo, identificação e familiaridade. Existe um valor imenso quando o consumidor se vê refletido no conteúdo que consome.
O objetivo é criar uma comunicação assertiva que coloque o seu público-alvo dentro de momento de consumo — é gerar experiência antes mesmo de ter o produto/serviço.
E foi isso que a Zara fez, ao nota que uma simples foto de um look no espelho, um comportamento rotineiro do público, poderia ativar o desejo de compra.
É uma questão de encontrar formas de ser relevante para o consumidor, uma lição que muitas marcas demoraram para aprender, mas que a Coca-Cola, por exemplo, já domina há tempos. Basta observar suas campanhas, onde os protagonistas são pessoas comuns, e não grandes celebridades como muitas outras marcas fazem.
O que podemos esperar para o futuro do USG
Já estamos experimentando um pouco dele, onde o UGC vai além de aparecer apenas em novos desafios lançados por marcas, passando a tomar formas inovadoras que compõem a estratégia central dos negócios em diferente segmentos.
Com as redes sociais, a glamourização das pessoas ficou para trás. Hoje, a geração de desejo está muito vinculada à autenticidade e à vulnerabilidade. Claro, o desejo por idealização e “perfeição” ainda existe, mas se tornou menos sustentável.
Para mais, o UGC deve passar por uma profissionalização. E com isso não digo ter um vídeo maker fazendo o conteúdo, não é por aí. O que muda é o processo, não será apenas sobre postar conteúdos de consumidores, mas ter estratégia bem definida, posicionamento correto e qualidade na entrega.
E você, consegue pensar em outras marcas que estão se destacando nessa área?
Esse é o fim do funil de vendas
COMPORTAMENTAL
Todos nós conhecemos o clássico funil de venda — atração, consideração, conversão e lealdade/advocacy. Mas como tudo em marketing está sempre evoluindo, era hora de uma atualização.
A agência cultural americana Archrival realizou um estudo com a Geração Z e os millennials nos EUA para entender o processo da jornada de consumo das novas gerações.
Eles descobriram que os jovens estão substituindo o tradicional funil por uma abordagem circular chamada "flywheel", que prioriza inspiração, exploração, comunidade e lealdade.
Ou seja, em vez de seguir um caminho linear, a Gen Z está navegando em um loop infinito, onde as redes sociais desempenham um papel central como mercados, centros de entretenimento e fontes de aprendizado e notícias.
Isso transforma a compra em uma experiência rica e diversificada, influenciada por uma variedade de fatores. Para as marcas, isso significa que é crucial vender cultura e comunidade, mais do que produtos isolados, destacando a importância do marketing boca a boca e do envolvimento contínuo para cultivar fãs de longo prazo, em vez de buscar vendas impulsivas.
Insights dos Gen Z
💫 Inspiração: Os lugares onde eles mais buscam inspiração é no Youtube (57%) e TikTok (53%), com influenciadores desempenhando um papel crucial nessa descoberta, onde 51% da Gen Z acredita que eles criam novas tendências.
🔎 Exploração: 70% só confiam em uma marca após fazer sua própria pesquisa, e a falta de informação sobre um produto é a principal razão para desistir de uma compra.
👥 Comunidade: A GenZ é considerada a geração mais solitária segundo o índice de solidão da Cigna US, então não é surpresa que 54% dizem que suas marcas favoritas os fazem sentir-se parte de uma comunidade, com 84% mais propensos a comprar de marcas que consideram "cool".
🤝🏼 Lealdade: Para eles significa comprar frequentemente de uma marca e recomendá-la aos amigos.
Takeaway: É sobre entretenimento, participação e mais importante conexão. E as marcas que conseguirem fazer isso certo em 2024 vão conquistar os consumidores Gen Z.
Clique aqui para acessar o estudo completo.
LET'S TALK DIGITAL

Em uma recente entrevista, Adam Mosseri, o chefe do Instagram, compartilhou que a taxa de compartilhamento de um post agora é mais crucial para o alcance do que o tempo de visualizações ou as curtidas e comentários.
Ele explicou que o foco atual do algorítimo do Instagram está em quão provável é das pessoas compartilham seu conteúdo. Isso porque a plataforma está buscando ajudar as pessoas a descobrirem conteúdos que elas desejam compartilhar com amigos, usando o compartilhamento como um indicativo de conexão e criatividade.
Um novo approach já que, historicamente, as redes sociais valorizam curtidas e comentários. Mas com o aumento do destaque em conteúdos de vídeos curtos e entretenimento, o tempo de visualização ganhou maior importância.
Storyvlog: um story mais elaborado onde você não filma toda sua rotina, mas parte delas, como se estivessem ali com você — estilo reality show.
Cobertura de eventos: com consumidores buscando mais experiências, as marcas estão aproveitando eventos para gerar conteúdo e UGC. A presença em eventos tornou-se uma estratégia chave para capturar e compartilhar experiências autênticas — check out aqui.
Street Interview: o estilo que começou com os reportes de campo evoluiu para os novos formatos de mídia. Ao entrevistar pessoas na rua, ele captura a curiosidade humana e oferece um conteúdo envolvente, que mescla entretenimento com insights genuíno.
Pensamentos intrusivos: este formato é construído em cima dos pilares de identificação, storytelling e familiaridade. O creator leva o consumidor para dentro da sua cabeça, gerando proximidade.
Um giro nas campanhas da semana
BYTES TO BITE
A 3ª temporada da série Bridgeton acaba de lançar no Netflix, e a marca se juntou a outras para trazer ações que concretizam a experiência da série do lado de fora da tela: Risque com uma linha de esmaltes; Bauducco com o Choco Biscuit; Westwing com home decor.
McLanche
Feliz. Mc Donald's UK remove o sorriso das caixas do Happy Meal, buscando incentiva conversas sobre o bem-estar emocional das crianças na semana de conscientização sobre saúde mental — ação faz parte da campanha “The Meal”.Samsung Vs Apple. Right timing, foi exatamente o que fez a nova campanha da Samsung, “Uncrush”, viralizar atingindo 2,5MM de views em menos de 24h. O filme foi uma reposta a última campanha da Apple,“Crush", que gerou polêmicas por criticar a criatividade humana.
Me leve para comer presunto no palácio. Tornar divertido falar sobre sustentabilidade não é para qualquer um, mas essa marca aqui de presunto plant-based conseguir fazer direitinho.
Marcas precisam seguir a cultura: por dentro dos trending topics da semana 🔥
TRENDING OF THE WEEK
Para sempre ficarmos de olho nos principais assuntos abordados na semana, igual semana passada, deixo aqui os assuntos que ficaram mais em alta segundo o Google Trends nesta última semana (top 5):
Clube de futuebol (Villarreal, Manchester City, Fluminense)… ⚽️
ENEM 📖
Jogo Minecraft 🧩
Temperatura 🌡
Globo 📰
Before 👋🏻 coisas que você precisa saber
até segunda-feira que vem
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