A busca por cafeterias no Brasil vai muito além de um simples café espresso. As pessoas procuram espaços que ofereçam conexão, criatividade e refúgio.

Foi com essa visão que criamos nossa comunidade “refugiada” — um grupo engajado que promove a marca de forma orgânica, intuitiva e aspiracional.

Nossa missão é encantar. Para isso, utilizamos ferramentas que vão desde materiais impressos até a criação de produtos âncoras. E quando me perguntam qual o segredo para viralizar um produto, a resposta é simples: autenticidade.

Porque, para encantar, um produto precisa ser único e pensado especificamente para a comunidade. É essa proximidade que gera a “magia” que buscamos. Ao observar os hábitos e comportamentos dos clientes, conseguimos identificar os momentos certos para lançar produtos âncoras. Eles não apenas despertam curiosidade, mas criam uma conexão emocional — algo intangível, mas indispensável para fortalecer uma comunidade.

Um exemplo claro disso é a Disney, cujo pilar principal é a magia e a emoção. Eles não criaram parques para viralizar, mas para encantar. Antes de falar de métricas como engajamento ou awareness, precisamos falar de sentimentos. Afinal, é a conexão emocional que guia qualquer engajamento verdadeiro. E quando falamos em conexão, parcerias podem ser uma estratégia poderosa — desde que sejam alinhadas aos valores e à essência da marca.

No café zinn, criamos colaborações marcantes como o Carbon Espresso com Malu Borges, o Guavamallow com Selvs e Mafe Ganem, e o mais recente, The Brazilian Coffee Club com LA’s Clothing. Essas parcerias ampliaram nossa visibilidade em novos nichos e reforçaram nosso propósito.

Cada colaboração tem um propósito, e é essa conexão que dá profundidade e relevância às parcerias. No final, a fórmula para engajamento é simples: verdade e propósito. Nosso propósito é encantar. Se conseguimos tocar nossos clientes, abrimos portas para novos movimentos — mas essa já é uma conversa para outro momento.

Em continuação da última semana, vamos trazer os destaques das palestras favoritas da nossa estagiária do RD SUMMIT, e a escolha desta semana reflete:

UMA RELEITURA DA PALESTRA DE GUTA TOLMASQUIM, FONDER E CEO DO PURPLE METRICS

Você conhece a história de amor entre o branding, a performance e a métrica de curto prazo? Vamos te contar, e tomamos a liberdade de dar nomes para eles:

A verdade é que Carol (Performance) e Zeca (Branding) sempre fizeram mais sentido juntos. Eles viveram uma grande história de amor, até que as coisas começaram a desandar e resolveram dar um tempo. Para simplificar, Zeca (Branding) virou um “boy lixo”, e Carol (Performance) merecia mais.

Então surgiu Luca (Métricas de curto prazo), um bad boy charmoso, rico, com nome e sobrenome e muita lábia, que chegou prometendo a Carol (Performance) uma solução instantânea para tudo o que ela precisava.

Mas calma, estamos indo rápido demais na história. Vamos voltar um pouco para entender como começou o romance de Zeca (Branding) e Carol (Performance). Já adianto: foi no trabalho.

O branding surgiu lá atrás, por um profissional de venda que precisava gerar mais valor ao seu produto.

Bom, isso já dá uma pista sobre como o branding funciona: marcas aprendem a contar histórias que ficam na mente 🧠 do consumidor, associadas a alguns assets que representam a empresa. Esses elementos servem como atalhos para a lembrança do consumidor. E, na prática, escolhemos marcas conhecidas 50% mais rápido.

Mas voltando ao triângulo amoroso 🔼: No meio do caminho, Zeca (Branding), começou a vender uma imagem muito falsa dele. Promessas vazias, conhece? E com a chegada do digital (oi, Instagram!), Carol (Performance) encontrou Luca (Métrica a Curto Prazo), e o digital impulsionou o romance entre os dois.

Antes, as pessoas viam algo na TV e só depois iam comprar, precisavam namorar aquilo antes; agora, compram ali mesmo, em um clique, um like…. É imediato e excitante, como uma grande paixão intensa, mas que ao longo prazo…. não sustenta por si só.

Várias paixões bem momentâneas, né? Relações superficiais e sem profundidade. O amor não se desenvolve. Não há lealdade nem fidelidade. Com tantas opções, quem se lembra de um Luca entre tantos?

Afinal, o branding não deveria ser visto como algo só de longo prazo. O amor é nutrido todos os dias. Idealmente, é uma escadinha 📶: branding, performance, branding, performance. Você dá e recebe, em uma troca constante.

O futuro da história de Zeca (Branding) e Carol (Perfomance) está aí para você decidir. Será que ele vai reconquistar o amor da sua vida? Ou Carol continuará se perdendo em paixões passageiras?

💥 Origem: Tudo começou nos anos 1950, na Filadélfia, quando policiais usaram o termo "Black Friday" para descrever o caos das multidões após o feriado de Ação de Graças.

🛍️ Contexto no varejo: Já nos anos 1960, o termo foi adotado pelos varejistas, ganhando um tom mais positivo. Em vez de caos, "Black" passou a simbolizar os lucros que tiravam as contas "do vermelho". Um bom branding muda tudo, né?

🎄 Evolução: Nos anos 1980, a Black Friday virou o evento oficial para abrir a temporada de compras de fim de ano. Quem diria que o dia do tumulto se tornaria um dos momentos mais aguardados do varejo?

📅 De um dia para três meses: Hoje, a Black Friday deixou de ser apenas uma sexta-feira e virou uma temporada que começa em setembro e vai até dezembro. As marcas adotaram essa estratégia para maximizar as vendas, com promoções que se antecipam à data e se estendem até a Cyber Monday. Além disso, a pandemia de COVID-19 acelerou essa tendência, com o online permitindo períodos promocionais mais longos, aliviando a pressão logística e diluindo a competição de um único dia.

🤔 Diante disso, será que ainda faz sentindo fazer Black Friday? Com tantas marcas adotando a data e consumidores cada vez mais atentos aos truques promocionais, será que ela ainda é relevante? O portal The Drum fez esta pergunta a grandes nomes do marketing, e aqui estão os principais insights:

(Continue rolando para descobrir a resposta.)

🚘 Tenso para sua primeira vez? É o que a Fiat retratou nesse comercial que lança seus carros híbridos ao som de "Like a Virgin” da Madonna. Estreou no intervalo do Jornal Nacional, tá?

🥤 Every Burguer Deserves Pepsi. É o que diz essa nova campanha da Pepsi: substitui os refrigerantes de redes como BK, Mc e Wendy's.

🥧 Ainda tá cedo pra comprar panetone? Pra Hering, já tá na hora! Convidaram Bruna Marquezine e o famoso Chef Cedric para criarem esse vídeo cozinhando a receita típica do BR.

🧬 CBF mapeou o DNA do Vini Jr. O jogador que já foi alvo de diversos episódios racistas, foi o escolhido para estrelar essa campanha que fala de ancestralidade. De arrepiar!

🌲 O tradicional, mas agora com IA. A Coca-Cola lançou seu tradicional comercial de natal só que, dessa vez, feito por uma IA. Veja aqui esse ad que deu o que falar.

🎮 Bizarrice ou praticidade? Pizza Hut lançou uma caixa que te permite aquecer a fatia de pizza em cima de um PlayStation 5.

Para sempre ficarmos de olho nos principais assuntos abordados, deixamos aqui os que ficaram mais em alta segundo o Google Trends nesta última semana (top 5):

🐆 Chega. OK, você já viu o rebranding da Jaguar, e já ouviu milhares de opiniões sobre. Por isso, a estagiária deixa aqui essa breve análise divertida. Apenas o tempo dirá sobre os resultados dessa mudança, so let's wait.

🤔 CEO's online. O que será que Karla Cimed, Cris Junqueira (Nubank) e Tallis Gomes (G4) têm procurado em se expor na internet? Relembre aqui esse tópico que discutimos na semana passada.

🏎️ Curiosidade histórica. Você sabia que a Porsche criou o fusca? E que ele foi encomendado pelo partido Nazista? Entenda aqui a história dessa marca que tem passados sombrios e reflita: o passado longínquo das marcas importa?

O tempo médio é de 9h, mais que 1/4 do dia. Essa relação com as telas não é por um acaso, e na próxima edição, vamos aprofundar sobre como o Brasil se diferencia dos demais países nesse aspecto. See you next week!