bom dia. Como Washington Olivetto disse: não adianta nada reach o consumidor, sem touch o consumidor. Enfatizando a importância de ir além do simples alcance, e de fato impactá-lo.
Uma fonte de inspiração para os seus conteúdos, estratégia e uma pitada de insights para sua marca. 💭
And that’s a wrap na 71st do festival de Cannes Lions 2024. Como só se falou disso nas mídias essa semana, você provavelmente já viu as principais campanhas premiadas, e que o Brasil, mesmo com a mesma quantidade de Leões que no ano passado, teve seu melhor desempenho em anos considerando o peso de cada medalha. 🏅
🚨 Mas caso não tenha visto, aqui você encontra um resumo rápido das melhores campanhas brasileiras e os destaques internacionais.
Vamo falar agora de Cannes para além dos prêmios, olhando para como o festival se transformou em um próprio canal de mídia e um evento para creatores, trazendo muitos aprendizados.
O objetivo principal do festival é reconhecer e premiar os melhores trabalhos em publicidade criativa, mas ele evoluiu para se tornar um evento de networking para profissionais de marketing, agências de publicidade, creatores e jornalistas.
Onde os participantes podem ter acesso a painéis sobre tendências, ativações de marcas, shows, festas, e muito mais.
O que é necessário para um CMO em 3 palavras: Para Kate Jhaveri (TikTok), curiosidade, otimismo e coragem; Para Mustafa Shamseldin (PepsiCo), impacto, crescimento e diversidade; e para Kate Cronin (Moderna), estratégia, visionária e adaptável.
CTV foi o assunto do momento. Esse é o canal publicitário que mais cresce nos EUA, com 95% dos anunciantes planejando aumentar investimentos em 2024. Isso ocorre devido ao conteúdo de qualidade, menos interrupções e economia em relação à TV a cabo.
Mídia de varejo muda com as marcas se conectam com os consumidores, e ficou claro que será um foco principal em 2025. Crescer nesse setor exige parcerias, transparência e padronização. Amazon, Instacart, Walmart e CVS tiveram destaque nos painéis.
IA na prática. Ela perdeu um pouco do buzz de novidade e agora é vista como uma ferramenta essencial, sendo citada transversalmente em todas as temáticas. Quem não considerar integrar IA nos seus negócios corre o risco de ficar para trás.
Essa foi uma das nossas palestras favoritas sobre o futuro do mercado de notícias. CEOs de jornais como The New York Times e CNN discutiram como as plataformas de notícias impulsionam os resultados das marcas e o papel essencial da IA nisso tudo.
Para o futuro, a creator economy e as plataformas devem esperar mais empoderamento, autenticidade e intuição. Marcas devem confiar nos creatores, focar menos em métricas e entender a importância do descanso para sustentar a criatividade.
O novo report da Future Brands, The Future Brand Consumer Index 2024, analisou marcas pela percepção de força para entender onde elas se destacam e onde ainda precisam melhorar.
O que descobriram? Todas as marcas tiveram sucessos e falhas nas mesmas áreas.
As marcas de consumo mainstream enfrentam um "gap de relevância" na mente dos consumidores. Elas são consistentes, mas pecam na integração, um dos principais fatores de afinidade de marca.
Mas toda lacuna é uma oportunidade, né? Então, aqui vai como as marcas podem tirar proveito disso:
Torne pessoal: Consumidores buscam soluções para suas necessidades individuais e querem que você resolva isso para eles.
Na prática: L’Oreal Paris trouxe um assistente pessoal the beleza com IA, The Beauty Genius, para atuar como um consultor 24/7 com rotinas de beleza personalizadas e diagnósticos de pele.
Amplie os limites da experiência: Mais do que benefícios funcionais, consumidores buscam autodescoberta e experiências significativas.
Na prática: Heineken se aproximou da comunidade gamer: lançou sua primeira campanha para o público, trouxe streamers para se tornarem parceiros, patrocinou a Liga de Valmort nas Américas e abriu um bar gamer na Vila Madalena, SP.
Promova conexões reais: Consumidores buscam marcas que tragam um senso de pertencimento e comunidade.
Na prática: Life Cereal colaborou com Julie Bowen para criar uma central telefônica onde pais compartilham dicas sobre paternidade, incentivando a troca de experiências.
Curto prazo: Reframe o que você oferece para incluir esses três pontos. Avalie as necessidades físicas e emocionais dos seus consumidores e ajuste seu posicionamento de produto.
Médio prazo: Alcance além do varejo. Onde seu cliente passa o tempo além dos ambientes online e presenciais? Colabore com marcas que possam ajudá-lo a estar em todos os pontos de contatos que você tem com seus consumidores.
Longo prazo: Disrupte sua categoria. Analise as tendências ao seu redor e mova-se na velocidade da cultura. Use o que torna sua marca única para resolver os problemas dos consumidores.
Bem-vindos à era do Social 3.0. Aqui, o conteúdo reina quando entrega valor, entretenimento e significado. As marcas, para se manterem relevantes, estão pegando carona na cultura, entendendo o que as pessoas estão falando sobre e incorporando isso aos seus conteúdos.
Esse movimento cultural se manifesta de três formas:
Nano: um tema que viraliza por alguns dias.
Micro: um movimento menor que dura algumas semanas ou meses.
Macro: uma mudança real, formando uma nova cultura ao redor.
Os momentos "nano" apenas arranham a superfície, então os que as marcas líderes fazem é usar a inteligência para pré-rastrear e mapear acontecimentos sociais, ativando suas marcas em níveis mais amplos.
Marcas que estão na velocidade da cultura:
Oreo foi pioneira com essa estratégia. Tudo começou em 2012 com a campanha "The Daily Twist", que usou o marketing em tempo real, relevância cultural e engajamento nas redes sociais. Criou 100 peças de conteúdo em 100 dias, reagindo aos principais eventos e notícias da época.
Ikea é mestre em surfar nas conversas online. Em 2017, quando a Balenciaga lançou uma bolsa muito semelhante a sua de 99, lançou, no dia seguinte, uma campanha divertida ensinando as pessoas a distinguir entre sua bolsa e a da Balenciaga, um sucesso que a marca continua replicando ao longo dos anos.
McDonald's aproveita as tendências e momentos culturais atuais para se manter relevante e engajar seu público. Cada país tem sua campanha única, personalizada para atender o comportamento de cada país .
💨 Dica: Se sua marca quer começar a move at the speed of culture, comece usando as conversas sobre sua marca para iniciar outras conversas.
O que as pessoas estão falando sobre você? Responda e apresente uma solução. Assim como a Stanley fez com o copo que sobreviveu a um incêndio de carro e a North Face com a entrega na montanha.
Os conteúdos mais virais nas redes sociais são aqueles que fazem as pessoas sentirem algo. Mas não estamos falando de qualquer emoção.
Experiências emocionais positivas, como alegria, diversão e felicidade, chamam mais atenção do que as negativas, atraindo a mais views e engajamento.
Mas as emoção positiva só te levam até certo lugar. O segredo é oferecer uma experiência emocional rica e variada, levando sua audiência em uma jornada emocional, como a do herói, que ressoe com o consumidor e crie uma conexão mais profunda.
Isso significa misturar emoções como surpresa, admiração, raiva e sentimentos positivos.
Dados chocantes, números impactantes ou fatos inesperados que despertam surpresa.
Contrastes marcantes — rankings, comparação entre produtos, antes vs depois.
Tópicos em alta e referências de cultura que conectam e despertam a necessidade de consumo.
🤔 Curiosidade: John Berger, autor de Contagious e professor da Wharton, analisou milhares de artigos do New York Times e descobriu que:
- Conteúdos inspiradores têm 30% mais chances de serem compartilhados.
- Conteúdos que evocam raiva têm 34% mais chances de serem compartilhados.
- Conteúdos que geram ansiedade têm 21% mais chances de serem compartilhados.
- Conteúdos divertidos têm 29% mais chances de serem compartilhados.
- Conteúdos tristes têm 16% menos chances de serem compartilhados.
Quais emoções você está despertando no seu público?
Keep it creative. No Instagram, o Ford Mustang se uniu a influenciadores e lançou conteúdos personalizados para uma promoção valendo um Mustang customizado. A mecânica simples e a participação dos fãs geraram um engajamento de tirar o chapéu.
Você sabe o que é FOOH? Fake Out of Home (publicidade externa falsa) é uma técnica que usa computação gráfica para criar anúncios digitais ultra-realistas em locais públicos. Combinando realidade e manipulação digital, check out here.
Marc Jacobs no TikTok. Com 199,2K seguidores e 13,6M de likes, gerou relevância ao contratar creatores virais da plataforma para criar conteúdos livres no seu perfil. Focam em contar histórias que se alinham com a marca, sem falar diretamente sobre produtos.
Será que virou tendência? Depois que o Nubank colocou um dragão no seu prédio em SP, a HBO veio na mesma onda! Para promover a série "A Casa do Dragão", eles instalaram um dragão inflável no Empire State Building. Sim, nada de CGI desta vez!
Um seguro pra sua cerveja. Ao descobrir que mais de 5 milhões de litros de cerveja são derramados anualmente em eventos esportivos, a Heineken lançou o "HeineCare" para proteger os fãs durante a Eurocopa, repondo gratuitamente as cervejas derramadas.
O conceito mais poderoso no marketing é possuir uma palavra na mente do consumidor. A GymShark quer ser sinônimo de "Gym", por isso, lançaram uma campanha para reforçar a marca, focando em roupas de academia e na cultura fitness.
Qual emoção você quer que sua marca desperte? O McDonald's escolheu a felicidade. Por isso, em sua nova campanha, trouxe Owen Wilson para mostrar que um simples sorvete do McDonald’s, tem o poder de transformar um dia comum em algo especial.
Como você aproveita a sazonalidade? Em junho, mês das festas juninas, KitKat aproveitou para surpreender os amantes de chocolate. Percebendo a busca por novas alternativas e experiências, lançou três novos sabores inspirados na celebração.
Para sempre ficarmos de olho nos principais assuntos abordados na semana, deixamos aqui os assuntos que ficaram mais em alta segundo o Google Trends nesta última semana (top 5):
Copa América ⚽
Divertida Mente 2 (filme no cinema) 🍿
Eurocopa ⚽
Times de futebol (Clube Bahia, São Paulo, Atlético..) 🏃🏻♂️➡️
Quina (loteria) 💰
🎶 Niche is the new mainstream. Marcas estão aproveitando trends como personalização, produtos de qualidade, menor concorrência e marketing digital direcionado para dominar seus mercados específicos. Veja aqui mais como isso ocorre na indústria da música.
🏦 E falando em dominar nichos, essa foi a estratégia do iFood: Buscando dominar todo o seu ecossistema, a empresa acaba de lançar seu banco digital para se consolidar como o 'banco do restaurante'.
📱Até onde vai a criatividade digital? O TikTok anunciou a Symphony, uma ferramenta de IA que permite a criadores e marcas criarem avatares personalizados. Os avatares podem replicar criadores existentes ou usar avatares de estoque baseados em atores pagos.
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