vamos deixar de ser criativos?

bom dia. pelo contrário. a IA chegou pra acelerar e abrir caminhos antes impensáveis. mas criatividade não é sobre velocidade — é sobre conexão, repertório e sensibilidade. ela nasce da fricção, da escuta atenta, do improviso consciente. a IA sugere. mas somos nós que damos direção e propósito. você vai ser mais criativo — se não esquecer de sentir, errar e escolher. porque se todo mundo for só eficiente, quem é que vai ser inesquecível?

uma fonte de inspiração para os seus conteúdos, estratégia e uma pitada de insights para sua marca. 💭

RESUMO DA SEMANA

Hot takes pelo 🌎

👑 New empires alert. Você deve ter visto a Sydney Sweeney em todos os lugares ultimamente — nos cinemas, nas campanhas, nas conversas. Agora, ela tá lançando sua própria marca de lingerie. Até aí, mais uma celebrity brand? Calma. Por trás, tem investimento do fundo bilionário do Jeff Bezos. O timing é estratégico: nova fase da carreira, filme com a Amazon MGM e Euphoria de volta em 2026. Sydney chega com algo raro: atenção genuína de mulheres e homens — dois públicos que, na lingerie, significam alcance dobrado. Assim como Kim Kardashian, não é sobre o que ela vende — é sobre o império que constrói ao redor de quem é.

🥩 O que David Bar, Tesla e Dyson têm em comum? Cada uma dominou um pilar com obsessão: Tesla, energia. Dyson, ar. David Bar, proteína pura. E, a partir daí, não ficaram iterando produto — criaram categoria. Recentemente, a David Bar anunciou uma barrinha de bacalhau congelado. Sim, bacalhau: selvagem, zero açúcar, 23g de proteína. Parece aleatório — até você lembrar o que eles vendem de verdade: proteína de qualidade. Só isso. Sempre foi. Enquanto marcas de snacks brigam por sabor, textura ou cor nova, a David Bar tá ocupando outro espaço mental — onde a clareza da missão guia a expansão.

🧠 Roblox entendeu o jogo. Nos últimos dias, a plataforma lançou duas jogadas de mestre: (1) Um sistema que permite a criadores licenciarem IPs como Stranger Things, Squid Game e Twilight, tudo via parcerias com Netflix, Lionsgate e afins. (2) Um plano ambicioso de virar um hub de relacionamentos — sim, dates no metaverso. A ideia surgiu após entenderem que 73% da Gen Z se sente solitária. Enquanto outras plataformas ainda tentam se definir, a Roblox já se posicionou como um ecossistema onde a Gen Z cria, consome, flerta e compra. Ela não quer só atenção — quer fazer parte da vida.

🌟 Todo mundo já ouviu falar no Guia Michelin. Sim, começou com dois irmãos querendo vender pneus. E sim, virou a régua definitiva da gastronomia mundial. Mas o mais interessante é olhar para o modelo de negócio brilhante por trás — que nunca mudou. A Michelin sempre vendeu a mesma coisa: perfeição. Durante duas guerras mundiais, o guia foi adaptado para ajudar soldados na rota. O mascote branco? Porque os pneus eram brancos no início. E o prestígio explodiu quando decidiram cobrar por aquilo que antes era de graça — e, de repente, o mundo passou a tratar como luxo. Esse episódio mostra como uma ideia simples sobreviveu a guerras, se reinventou com o tempo e nunca abriu mão da sua proposta original.

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BIG STORY

O reality mais quente do momento — e por que só agora ele explodiu

Love Island pode até parecer mais um reality show, mas o que está acontecendo com a versão americana da série em sua 7ª temporada é algo maior. Muito maior.

Com mais de 1 bilhão de views no TikTok, 39% de nova audiência e campanhas que somam centenas de milhões de visualizações, Love Island USA deixou de ser apenas um programa de TV. Virou uma plataforma viva de cultura pop, comportamento e consumo.

  • Mas a verdade é que a série estreou em 2019 nos EUA. Então por que ela só viralizou agora?

Formato ao vivo + TikTok = FOMO em tempo real: Gravado com apenas um ou dois dias de antecedência, Love Island cria uma sensação de urgência — ou você assiste logo, ou toma spoiler. Cada episódio já é pensado para render cortes e memes no TikTok, e isso funciona: quase 30% da audiência assiste pelo celular, porque o público não quer só ver, quer comentar, reagir e participar em tempo real.

🧠 Identificação, profundidade e linguagem de culto: Com episódios diários e uma linguagem que fala direto com seu público, Love Island virou quase um culto. Menos papo superficial, mais entrega emocional — com termos como “soul connection” e temas de amor moderno como ghosting e love bombing dominando a temporada. A frequência (6x por semana) cria uma rotina emocional. E a estrutura acerta na fórmula: o conforto do previsível — como o café da manhã diário, mesmo quando nada acontece — combinado com a tensão do inesperado: qual o próximo drama?

📢 Boca-a-boca como principal mídia: Influencers como Alix Earle, Alex Cooper e Emma Rose falaram mais de Love Island do que de qualquer outro conteúdo — e até Kylie Jenner recriou o programa no TikTok. Enquanto isso, bares criaram drinks temáticos e organizaram viewing parties como se fosse final de NBA. Tudo isso aconteceu sem uma grande campanha: o foco é tornar o “produto” um hábito.

🛍️ Uma vitrine viva de consumo: A série virou praticamente um e-commerce com storytelling. Os episódios trazem QR codes que levam direto para a loja da Peacock, enquanto as ativações de marca são integradas à narrativa — nada de interrupção. O Instacart, por exemplo, lançou uma campanha em que o público podia comprar, em tempo real, os ingredientes usados nos drinks da villa. Já o eBay passou a vender os looks usados pelos participantes e viu as buscas por moda usada subir +1.400%.

🌪️ Fuga do caos, conexão com o caos: Reality TV sempre cresce em tempos de crise. Em 2025, entre guerras, burnout e ansiedade coletiva, o escapismo emocional vira parte da sobrevivência. Como resumiu um espectador: “Prefiro ver gente sendo rejeitada no paraíso do que assistir ao fim do mundo no jornal.” O timing cultural foi decisivo para o boom da série.

👥 Audiência como coautora: Os fãs não são apenas audiência — são coautores da narrativa. De expulsar participantes por tweets antigos a eleger favoritos como “a princesa do povo”, a audiência passou a interferir diretamente no rumo da história. O jogo já não é mais entre os casais, e sim entre o reality e quem está assistindo.

✍🏻 Key takeaways

- Reality em formato de TikTok serializado: rápido, efêmero, feito pra virar meme todo dia.
- Aposta em vulnerabilidade emocional como ativo central. Gen Z quer profundidade.
- O TikTok é o segundo palco oficial do programa. A produção já pensa nas falas, sons e cortes que vão explodir.
- As marcas são parte da narrativa, não interrupção — o desejo nasce na cena e se converte no app.
- O público molda o reality: expulsa, aclama, viraliza, dita o tom. O jogo não é mais entre participantes — é entre o programa e sua audiência.

Mais do que entretenimento, o programa virou uma plataforma viva de conteúdo, conversa e consumo, onde cada episódio alimenta memes, debates e decisões de compra.

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TREND TO WATCH POWERED BY PUPILA AI

A régua do consumidor mudou

Ferramentas cada vez mais rápidas, entregas que saem em minutos, capacidade produtiva no máximo: a verdade por aqui é que a IA acelerou todos nossos processos. Produzir em quantidade não é mais um problema…o desafio já é outro…

👉🏻 Se nossa capacidade produtiva subiu, de forma diretamente proporcional, a expectativa dos usuários e consumidores por conteúdos relevantes também.

Nunca antes uma geração possuiu tantos dados, somos moldados por algoritmos que captam até nosso humor pela forma que deslizamos o feed… e, mesmo assim, 58% das pessoas ainda sentem que as marcas não entendem nada sobre elas.

Personalização não é mais um diferencial: agora é pré-requisito para sair do ruído. A IA pode fazer muito, mas ela só o faz se soubermos utiliza-la para amplificar nossa capacidade de ouvir, entender e servir pessoas — porque produzir por produzir é desperdício.

“A maioria usa IA apenas para produzir mais rápido. O poder real está em gerar relevância e conexões mais significativas”, diz Daniel Alencar, da Pupila Brand Studio.

E em meio a tantas IA's que nascem para acelerar a criação de conteúdo, temos uma indicação: a Pupila Brand Studio. Essa plataforma combina IA e branding para que times de marketing consigam escalar criatividade sem abrir mão de consistência. You should try, depois conta pra gente.

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NÚMERO DA SEMANA

85% dos profissionais acreditam que a IA pode turbinar a criatividade.

Só 23% já fazem isso de verdade. Como você leu na matéria acima, muitos sabem do potencial da IA, mas poucos são os que colocam em prática dentro dos times de criação.

Por isso, não só te recomendamos uma ferramenta, mas reunimos profissionais do mercado pra um papo sobre como a IA tem sido usada de verdade na nossa área — e o resultado virou um material direto ao ponto, com 4 caminhos que funcionam:

Repensar o que é possível: ideias que seriam inviáveis antes da IA.
Hiperpersonalização como engajamento: adaptar sem perder essência.
Consistência em escala: criar muito sem perder identidade.
Da ideia à execução: IA como ponte entre intenção e entrega.

Se quiser acessar o material, é só clicar aqui e descobrir como aplicar tudo isso do seu lado.

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BYTES TO BITE
Um giro pelas últimas campanhas de destaque

🩴 A Havaianas decidiu escutar o brasileiro. A famosa Havaianas na cor “creme” agora é encardida mesmo, assim como está na boca do povo.

🚐O Mercado Livre em um novo mercado. A gigante do e-commerce anunciou seu próprio festival de música, com nomes como Matuê e Luiza Sonza nessa campanha superlegal. No fim do dia, independentemente do budget, toda marca precisa entreter.

👟Nike investe na seleção feminina. Com uma ativação de terror no Parque Villa-Lobos chamada “Estação Mete Medo” e essa campanha protagonizada pela jogadora da seleção Kerolin.

🍦 Essa marca de iogurte quer bancar suas férias. Nessa campanha, a Siggi's, que vende iogurtes com ingredientes simples, incentiva americanos a usarem seu PTO — folgas pagas que muitos deixam de tirar — com um concurso para quem contar por que ainda não viajou. Parece nada a ver, né? Entenda aqui por que isso se conecta tão bem com o branding da marca.

⛳ US Bank mira fãs de golfe e cinema. Com Happy Gilmore 2, o banco aposta em patrocínio no filme e campanha com a Netflix para reforçar imagem moderna e próxima da cultura.

🏋🏻‍♂️ E já que a David agora vende proteína in naturatá aqui a campanha de lançamento desse bacalhau inusitado. Cool e futurista.

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TRENDING NOW

UMA MARCA

Esse aqui é o primeiro café feito para ser bebido sem açúcar. ☕️

UM PODCAST

Uma Gen Z. Um millennial. E uma porção de hot takes fresquinhas sobre o universo do marketing. Check out.

UM TOOL DE IA

Characters AI: Um playground infinito pra imaginação, criatividade e conversas sem limite. Test it out.

UM POST

Esse fotógrafo viajou de casa em casa fotografando geladeiras de diferentes profissionais.

UM EVENTO

Show do Coldplay: Veja aqui como as marcas surfaram o babado que rolou por lá.

UM CREATOR

@notthatcliche: Cool, estilosa e afiada. Enche o feed com originalidade autenticada. Hard to find.

ANOTA ESSA

Se for fazer um seeding, pense além do influencer. Escolha algumas pessoas e envie duas unidades do mesmo produto — dois livros, dois glosses, duas peças de roupa.
Um é dela. O outro?

👄 Boca a boca é responsável por 20% a 50% das decisões de compra.
Essa pessoa vai dar o segundo para uma amiga. E é assim que as coisas se espalham.

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