
Quem quer um aviãozinho?
bom dia. como já dizia o nosso Silvio Santos: só não consegue o objetivo quem sonha demasiado. quem pretende dar o passo maior do que as pernas. quem acredita que as coisas são fáceis.
uma fonte de inspiração para os seus conteúdos, estratégia e uma pitada de insights para sua marca. 💭
LESSON OF THE WEEK
Senor se foi, mas Silvio Santos viverá eternamente.

Se você nasceu no Brasil, você sabe quem é Silvio Santos. Simples assim, não é preciso muito para explicar a grandiosidade do homem que passou pelo rádio, nos ensinou o que é TV e foi exemplo de comunicador e empresário para todos nós. Por isso, aqui estão algumas coisas que Senor Abravanel revolucionou e talvez você não saiba.
O âncora: A figura do jornalista, para além de apresentador, mas também comentador e analista de notícias, só surgiu nos anos 50. Silvio, na época, filiado ao Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, ajudou a criar o primeiro telejornal no país com essa proposta.
Comunicação + comércio: Como foi comerciante, ele sempre viu a comunicação atrelada à venda de produtos. Entedia a importância de entreter ao vender, e por isso, O SBT foi pioneiro em integrar o merchandising a conteúdo de forma mais orgânica. Deu os primeiros passos em direção ao fim da publicidade interruptiva, como conhecemos hoje.
Marketing de influência: Soube usar da imagem e relevância das celebridades do SBT para a criação de uma nova marca em outro segmento — o de beleza, com a Jequiti. Quando ainda nem existiam influencers, Silvio já vendia produtos próprios em seu canal, antecipando exatamente o que vemos Virgínia e Boca Rosa fazendo hoje, por exemplo.
Público em foco: O único programa do Brasil em que a plateia é chamada pelo nome, é o dele. Silvio deu voz ao povo em um tempo que a TV e as celebridades eram muito distantes. Por vezes, mandou transporte a comunidades carentes e pagou alimentação daquelas mulheres que sonhavam em vê-lo apresentar ao vivo. Conhecia seu público como ninguém, e além de entreter, simplificava muitos assuntos difíceis para a população, como nesse caso.
Muitas das estratégias usadas por marcas e agências hoje têm raízes em suas realizações passadas, e continuarão a nos influenciar por décadas. Seu legado enorme e conexão incomparável com quem o assistia pelas telas foi o que tornou sua partida tão triste.
🖤 Silvio, assim como o trabalho dos comunicadores brasileiros não seria o mesmo sem você, os domingos também não serão. Que descanse em paz, nosso grande ícone.
BRAND MARKETING CASE STUDY
O que a On e a waffle tem em comum?

Lembra quando você era criança e agia como se fosse forte o suficiente para encarar seu primo mais velho numa luta? É mais ou menos isso que a On Running tem feito no mercado de sneakers. A única diferença é que ela tem conseguido - o famoso fake it until you make it.
📈 2 bi é o faturamento anual da marca Suíça, fundada em 2010 por um ex-atleta corredor com um sonho: criar o tênis de melhor desempenho de todos os tempos. Pioneira em tecnologia e sustentabilidade, a On produz pares de tênis com apenas 7 componentes, ou em spray, como esse modelo que é feito em simplesmente 3 minutos.
Além da qualidade do produto, o investimento pesado em marketing de influência foi crucial. A estratégia foi a virada de chave com a parceria de Roger Federer, que se tornou embaixador global e sócio da marca em 2019, após, inclusive, recusar um convite da Nike. Veja:
🎾 Zendaya se tornou parceira recente, lançando um modelo assinado por ela e dois ads icônicos: Dream On e Air Tennis, o último com o próprio Federer.
🥉 Hellen Obiri, atletista queniana e parceira da On, foi a responsável por comprovar a eficácia do lançamento do modelo Cloudboom Strike LS, vencendo medalha de bronze em Paris.
🏃🏼 E falando em Olimpíadas, eles criaram um complexo de espaços da marca na cidade sede, e o trajeto entre eles é perfeito para uma corrida. Confira essa genialidade aqui.
📎 Entre essas estratégias e outras, quem tem comido poeira é a Nike, que depois de décadas sendo pioneira no segmento de corrida, encontrou concorrência a altura. A On conquista a Gen Z e adultos com seu posicionamento cool e disruptivo cada vez mais, mas a Nike ainda ganha no alcance global e na escala. Veremos por quanto tempo.
Esse case prova uma tese: marcas inovadoras costumam precisar apenas de um bom produto e posicionamento para cutucar os tradicionais players do mercado. E o melhor, tudo começa com um sonho — Dream On. Pensando bem, essa On se parece bastante com um grupo de mídia que nós conhecemos… 🤷🏼♀️
POR DENTRO DAS AGÊNCIAS
Você já foi eficiente hoje?

No ritmo acelerado de uma agência de publicidade, enfrentamos constantemente o inesperado. Esta manhã, por exemplo, acordei achando que ia trabalhar tranquilamente em um projeto, mas antes do almoço, já tinha recebido três novas demandas urgentes.
Isso me levou a refletir: até que ponto realmente conseguimos manter a produtividade no trabalho? Nesse ambiente, a eficiência vai além de simplesmente entregar trabalhos no prazo; trata-se de maximizar recursos, gerenciar talentos e manter a qualidade, apesar da instabilidade e da cultura do "agora".
Tudo pode ser medido com alguma régua de desempenho. Considere, por exemplo, esta newsletter. Para que seja considerada um sucesso, precisa ter uma taxa de abertura próxima a 40%. Pode parecer baixo, mas em meio ao turbilhão de informações que consumimos diariamente, é um feito notável.
E é por isso que a eficiência, na maioria das vezes, exige adotar fórmulas prontas e utilizar ferramentas que otimizem nosso trabalho, como a automação de tarefas repetitivas, liberando espaço para a criatividade.
Pode parecer ser um tema repetitivo, mas é fascinante pensar que até mesmo uma ação ineficaz em um primeiro momento, pode vir a ser muito eficiente no longo prazo.
E que talvez perder tempo no começo, faça você ganhar no final. As lutas que não escolhemos podem ser exatamente as que nos preparam melhor para os desafios que decidimos enfrentar.
Ahh, não me apresentei aqui, mas me chamo Yuri Cesarotto e sou gerente de mídia na InPress — uma agência de PR e mídia — e vim compartilhar aqui um pouquinho da minha experiência e aprendizados.
Clique aqui se você também quiser compartilhar algum aprendizado seu.
LET'S TALK DIGITAL
Marvel consegue conquistar a Gen Z e lucra nas bilheterias

Com todos nós a um clique de uma infinidade de conteúdos, a indústria cinematográfica 🎞️ tem sido desafiada a se reinventar nos últimos anos, especialmente para se conectar com a Gen Z.
Olhe para a Marvel, por exemplo. A marca teve dificuldades em tornar seus lançamentos recentes um sucesso, deixando o futuro do seu legado em discussão. Até que resolveram fazer diferente com seu último lançamento: Deadpool & Wolverine, que conseguiu dominar as bilheterias e ultrapassou US$ 1 bilhão em receitas globais.
Vamos olhar algumas das estratégias que usaram
Parceria inusitadas: Ao perceber que Deadpool e Wolverine juntos lembram ketchup e mostarda, é impossível ignorar. Essa collab inusitada colocou o filme no foco das conversas culturais, gerando 100 milhões de visualizações no Instagram e TikTok.
Branding pessoal: Trabalhou as imagens dos protagonistas para além do personagem. Por exemplo, o Instagram de Ryan Reynolds acumulou mais de 350 milhões de views de conteúdos relacionados a série, o que ajudou a manter o filme em evidência entre a Gen Z.
Tour de podcast e entrevistas: Ryan Reynolds e Hugh Jackman participaram de uma turnê de podcasts e talk shows famosos. De programas de culinária a entrevistas casuais, a grande parte desses conteúdos não tinha cara de anúncio, mas se basearam em entretenimento e humor.
Crie e entre em conversas: Eles marcaram presença em um videoclipe da famosa banda K-Pop, alcançando 72 milhões de visualizações no YouTube e gerando uma conversa internacional, com milhares de vídeos de fãs e milhões de visualizações no TikTok.
Conteúdo viral: Criaram milhares de clipes curtos que aumentaram a curiosidade e incentivaram discussões, fazendo com que mais pessoas quisessem assistir ao filme completo.
Cada ativação de marca e parceria foi alinhado à identidade da Marvel, tornando os conteúdos mais fluidos. O Ryan Reynolds e Hugh Jackman venderam Deadpool & Wolverine por meio de conteúdos originais e divertidos que se tornou um hit no social.
🔑 Key lesson: Produzir conteúdo pode ser a melhor forma de construir e promover sua marca. E não apenas qualquer conteúdo, mas aquele que faz sentido para sua audiência e que esteja onde ela está.
BYTES TO BITE
Um giro pelas últimas campanhas de destaque
🎰 Publi contra ou a favor? Bet Nacional estreia ad com copy inusitada, em parceria com as atletas Bia Souza, Duda e Ana Patrícia com um alerta sobre as próprias casas de apostas e responsabilidade ao jogar. Confira aqui.
Mc Donald's 🍟 revive clássicos. Quem nunca foi ao Mequi só para adicionar mais um item à sua coleção? Nesta campanha, a rede aposta na nostalgia e lança uma linha exclusiva de copos, resgatando ícones amados e colaborações globais do passado.
🍦 Parceria inusitada. O que a Liquid Death, disruptiva no setor de bebidas, tem a ver com a Van Leeuwen, inovadora em sorvetes? Juntas, elas desafiam as expectativas com uma nova bebida surpreendente: água com gás sabor sundae de chocolate quente.
🥋 É possível uma campanha de produto gerar emoção? O Bradesco mostrou que sim, de forma simples, aproveitando a vitória de Bia, nossa medalhista olímpica no judô, e convidando seu esposo para ser o rosto da nova campanha, associando as duas Bias.
TRENDING TOPICS OF THE WEEK
Marcas precisam seguir a cultura 🔥
Para sempre ficarmos de olho nos principais assuntos abordados, deixamos aqui os que ficaram mais em alta segundo o Google Trends nesta última semana (top 5):
Silvio Santos (falecimento de apresentador) 🎙️
Club Bolivar ⚽️
Copa America 🏟️
Concurso público 💼
Sorte (assunto) 🍀
Before 👋🏻 coisas que você precisa saber
🛍️ "Não consumidores" também ajudam no seu crescimento. Nem sempre os clientes que mais compram são os que tornam sua marca conhecida ou viral. Há pessoas que consomem sua marca indiretamente, apenas como formadoras de opinião, e elas podem te ajudar. Entenda mais.
🏅O logo das Olimpíadas de Los Angeles em 2028 é adaptável. Talvez você já saiba, mas a estagiária aqui acabou de descobrir que existem várias versões dele, desenhadas por atletas e artistas para capturar a diversidade estilística da cidade.
👟 Diário de uma marca: Hoka. Este artigo conta como um tênis, uma vez rotulado como "feio" e "estranho", superou sua percepção inicial para gerar mais de $1 bilhão em receita para a Deckers. Mostrando que, para ser distinto, é preciso ter autenticidade.
até segunda-feira que vem
antes de ir, nos conte o que achou da edição de hoje. É super importante para aprimoramos a cada semana. Clique aqui para responder.
byeeeeee! 👋🏻

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