
seu DNA já pode estar registrado
bom dia. no universo do IP, as fronteiras estão se expandindo de maneiras bizarras. hoje, um registro comum de patente poderia envolver seu próprio DNA.
nos EUA, já houve empresa propondo que celebridades registrassem seus perfis genéticos, como se fossem marcas, para se proteger contra clonagem. e a parte mais distópica: cientistas discutem o risco de vírus feitos sob medida, programados para atacar alvos específicos. tipo um “vírus do cabelo caindo da Dua Lipa”, ativado só se ela não pagar um resgate em cripto. parece ficção, mas o fundamento é real.
uma fonte de inspiração para os seus conteúdos, estratégia e uma pitada de insights para sua marca. 💭
POLL OF THE WEEK
👀 Já ouviu falar em cheapfakes? São vídeos manipulados com IA simples (ou até edição básica) que parecem reais — e já acumulam milhões de views no YouTube.
Qual sua opinião?
Conte o porquê e, na semana que vem, vamos compartilhar a resposta e os melhores comentários!
(Continue rolando para ver os resultados do poll da semana passada)
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RESUMO DA SEMANA
Hot takes pelo 🌎
📺 Televisões, Laptops, Celulares e… K-Drama? Sim, isso mesmo: essa é a nova frente de negócios da Samsung! A empresa lançou sua primeira em produção audiovisual do gênero, e será distribuiída em streamings como Globoplay. Não é a 1ª vez que ouvimos essa história, hein?
📽️ Nem só de Prada vive o diabo — ele também gera milhões. Quase 20 anos depois, o clássico dos anos 2000 ganha continuação, e antes mesmo da estreia já rendeu US$ 38,6 milhões em Media Impact Value. Marcas surfam no hype: só a Gabriela Hearst faturou US$ 1,4M em valor de mídia, mais de 60% do que em seu último Paris Fashion Week. Porque, histórias fortes não envelhecem, elas se renovam. E quando bem exploradas, criam um ecossistema inteiro de valor em volta.
👟 On vs. Hoka: quem cruza a linha primeiro? Elas largaram quase juntas — Hoka nos Alpes franceses em 2009, On em Zurique em 2010. Por anos, correram lado a lado. Mas nessa última volta, veio a diferença: On fechou 2024 com US$ 2,6 bi (+38%), já a Hoka ficou em US$ 2,2 bi (+20%) e viu a Deckers, sua dona, despencar 50% na bolsa. O sprint decisivo? On acelerou com Federer, IPO e lifestyle global. Hoka perdeu o passo ao repetir o mesmo playbook no mercado americano.
🍺 O futuro é de nichos? Enquanto as gigantes da cerveja disputam os mesmos territórios, a Garage Beer (relançada em 2023) disparou +460% em vendas em um ano. O truque? Apostar em nichos culturais improváveis — artes marciais, luta livre, terror — e transformar campanha em entretenimento, não em anúncio. No Brasil ainda não tem uma dessas, se inspire aqui.
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BIG STORY
Você já está valendo no mercado. Só falta precificar.
Durante muito tempo, propriedade intelectual (IP) parecia coisa de advogado ou corporação gigante — patentes, logotipos, marcas registradas. Um assunto burocrático, distante da vida real. Mas a cultura digital virou o jogo: hoje, qualquer coisa que gera valor cultural ou econômico pode ser IP — de um TikTok a uma skin no Fortnite, um bordão viral ou até uma estética.
A lógica agora é direta: se gera atenção, gera valor — e se gera valor, pode ser propriedade. O que antes era exclusividade de gigantes virou possibilidade para todos.
💡🏎️ Marcas já entenderam que não vendem só produtos, mas portfólios de IP. A F1 virou um IP global que vai além das corridas — série na Netflix, collabs de moda, arenas de experiências.
👤🎬 Criadores deixaram de ser apenas influenciadores: o MrBeast licenciou seu nome em chocolate (Feastables), hambúrguer (MrBeast Burger) e até experiências no metaverso.
🙋♂️📲 Consumidores também já não são só audiência. Exemplo: seu amigo postava receitas no Instagram só pros conhecidos. Um prato viralizou, virou trend, marcas copiaram. O que era só UGC virou IP: uma receita, um jeito de cozinhar, um estilo com valor cultural.

É por isso que falar de IP hoje é falar de identidade. O que você cria, o que compartilha, até o que você é — tudo pode ser convertido em ativo cultural.
A infraestrutura já está pronta: blockchain, contratos inteligentes e frameworks de licenciamento tornam simples rastrear, monetizar e escalar até o menor gesto cultural. E a cultura também mudou: estamos cada vez mais acostumados a pensar em nós mesmos como marcas.
Mas aí vêm as perguntas que desafiam o futuro:
O que acontece quando todo mundo é uma marca? Há o risco de saturação, mas também a chance de multiplicar microcomunidades — O futuro é dos nichos, são eles que alimentam o próximo mainstream.
Consumidores vão começar a pedir royalties por memes, dados ou UGC? É provável, afinal, se a plataforma lucra com o seu vídeo, por que você não deveria?
O IP pessoal pode ser negociado como ativo? Sem dúvida: sua voz treinada por IA, seu avatar ou até sua estética digital podem ser alugados, licenciados ou revendidos. $$$
E as leis? A legislação não foi feita para um mundo onde pessoas são IPs. Definir quem é dono de um meme ou como regular IA que replica rostos reais será o grande desafio jurídico da próxima década.
KEY TAKEAWAY:
No fim, o movimento é claro: estamos saindo de uma era em que marcas tinham IP para entrar em outra em que todo mundo será uma IP. Porque no futuro, o seu logo pode não estar em uma embalagem. Pode ser você. Goste ou não, seu IP já está sendo criado. A única pergunta é: quanto você vai fazer ele valer?
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FUN OF THE WEEK
O que você bebe quando está fora de casa?
Se antes a resposta óbvia era cerveja 🍺, agora o cenário mudou.
Uma pesquisa mostrou que, pela primeira vez, bebidas não alcoólicas ultrapassaram a cerveja no consumo fora do lar.
Muito disso tem a ver com a nova forma de consumir: a cerveja deixou de ser uma só e passou a ganhar diferentes significados, enquanto o público busca escolhas mais saudáveis e novos motivos para brindar.
Algumas marcas já entenderam esse movimento:
O de socialização e conexão, como essa aqui mostra bem.
O de status, leveza e lifestyle, como essa campanha aposta.
Ou o estereótipo do “cara comum”, como nesse caso.
Enquanto isso, a Coca-Cola ocupa o posto de bebida nº 1 da Gen Z. Mas a cerveja não desapareceu. Ela segue ali, lutando pelo seu espaço — e a Gen Z tem, sim, a sua favorita. Qual você acha que é?
A) Heineken
B) Brahma
C) Antarctica

(Fonte: Meio & Mensagem)
Continue rolando para descobrir — e acessar a pesquisa completa.
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BYTES TO BITE
Um giro pelas últimas campanhas de destaque
🍫 Essa vai pros fãs de Emily In Paris. A Kopenhagen lançou uma coleção exclusiva com a franquia da série. Fala sério pra essas embalagens!
👟 Mais uma pra coleção On Running + Zendaya. A On lançou esse filme aqui que anuncia a nova coleção desenhada pela nossa diva.
🛵 Chega de AI no seu FOOD. O 99 Food chegou com tudo em São Paulo, e esse termômetro “anônimo” que evidencia as taxas da concorrência deu o que falar. Será que o CONAR vem aí?
🍟 Saudades do Mc do velho testamento? Parece que eles estavam também, já que trouxeram os antigos personagens de volta nessa campanha global da marca.
💜 Ok, Millenials, vamos encarar os fatos? A Manu Gavassi te conta que o mundo mudou nessa campanha com o Nubank, e agora é assim que os jovens lidam com dinheiro.
🍦Vai um sorvete de leite materno? A Frida, marca de produtos para mães e bebês, se juntou à OddFellows Ice Cream, de Nova York, para lançar um sabor inspirado em leite materno. Calma: não tem leite humano de verdade, mas sim colostro bovino. A ideia? Promover a nova bomba de leite no National Breastfeeding Awareness Month.
🎤 Something Old: Em 2014, a Taylor Swift foi nomeada a primeira embaixadora da cidade pela NYC & Company, a organização de marketing de NY, por causa do sucesso dessa sua música. Por isso, ela foi o rosto dessa campanha de turismo gigantesca.
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TRENDING NOW
UMA MARCA
Na verdade 20 — essas são as queridinhas que mais chamam a atenção da Gen Z agora.
UM PODCAST
Lanches proteicos que são crocantes, saudáveis e já valem R$ 25 milhões: essa é a história da Zaya.
UMA ARTIGO
Precisa focar? Aqui te explicam como ouvir a mesma música no repeat coloca sua mente em estado de flow.
UMA FOTOGRAFIA
Essas fotos mostram como é voar ao longo das décadas.
UMA PUBLI
Quando a marca sabe usar a data comemorativa da forma mais assertiva possível, dá até gosto de ver.
UM CASE
De US$ 150 mil em 2024 para US$ 40 milhões em 2025. Ela conta como “hackeou” o caminho até a Taylor Swift.
ANOTA ESSA
Estudos mostram que a base de CRM não é só uma lista, ela pode ser uma estimativa direta do valor de uma empresa. Afinal, é o motor da retenção, da lucratividade e do canal próprio mais eficiente que existe.
💡 O insight? O engajamento não vem só de promoções ou descontos, mas de conteúdo interessante e consistente que constrói sua relevância. Uma das maiores fintechs brasileiras, avaliada em bilhões, viu sua taxa de engajamento dobrar quando passou a investir em uma newsletter series feita sob medida pelo the news, com curadoria, dados e linguagem pensada para o seu público.
RESPOSTA DO FUN OF THE WEEK
Letra C: Cerveja Antarctica. Confira a pesquisa completa aqui.
LAST WEEK POLL RESULT:
👓 Os smartglasses chegaram com tudo — e Mark Zuckerberg (Meta) e Tim Cook (Apple) têm visões diferentes sobre eles. Qual time você é?
88,45% Time Cook: complemento do celular. Vs 11,55% Time Zuck: substitui o telefone.
TIME ZUCK: “Em pouco tempo essa tecnologia pode se tornar integrada a lentes de contato ou até mais. O que a torna mais integrada do que um celular. ”
TIME COOK: “Acredito que as interações visuais, o famoso “olho no olho” é o que funciona, se o celular já não nos permite ter tanto essas relações, quem dirá um óculos para substituí-lo.”
TIME COOK: “Acredito que o uso do óculos em si vai ser o problema, isso vai de encontro com a noticia que, inclusive vi hoje no the news, foi aprovado um colírio para exatamente não precisar usar o óculos por um período de tempo. O que indica que as pessoas, e falo como uma delas, se incomodam com o uso do óculos. Deitar de óculos por exemplo é horrível, será muito útil para algumas ocasiões mas creio que muito incomodo para o longo prazo. Digo mais, ainda vejo uma incrível chance de flopar no uso geral, para algumas coisas específicas beleza, mas para geral não acredito... Fora o preço que isso vai sair rsrsrs”.
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até segunda-feira que vem, byeeeeee! 👋🏻

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