
Qual é a sua estratégia para contar a sua história?
bom dia. É melhor ser o primeiro do que o melhor. Quem é a referência em IA? ChatGPT. Em refrigerante? Coca-Cola. Elas foram as primeiras em suas categorias. Outras melhores surgiram depois, mas são elas que você lembra.
Uma fonte de inspiração para os seus conteúdos, estratégia e uma pitada de insights para sua marca. 💭
Da para medir o ROI de influenciadores?
LESSON OF THE WEEK

A estratégia que revolucionou o marketing digital ainda não se estabilizou totalmente quando o assunto é mensuração de resultados. Anos depois da sua estreia, o marketing de influência segue em amadurecimento e evolução, mas uma coisa não mudou: a necessidade de provar que a estratégia funciona.
Cada vez mais marcas exigem resultados concretos, tornando o investimento em marketing de influência cada vez mais valioso. E não é para menos: a influência se tornou uma parte central da estratégia de muitas marcas (41% afirmam). Em 2023, o mercado mundial da creator economy movimentou US$ 250 bilhões, impulsionado principalmente pelo marketing de influência.
O investimento é grande e só cresce, o que indica que esse formato entrega algum tipo de retorno. No entanto, a dificuldade de metrificar eles ainda é grande.
Foi isso que a pesquisa YOUPIX ROI & Influência em parceria com a Nielsen em 2024 buscou explorar: como as marcas mensuram o ROI dos influenciadores?
3 Big Learnings
A maioria das marcas mensuram resultados unindo planejamento com os objetivos do negócio.
88% das marcas definem a métrica de avaliação antes da campanha começar.
75% comparam resultados entre ações de influência, criando seus parâmetros.
Métricas de performance de conteúdo são mais valorizadas do que métricas diretamente associadas aos resultados gerados pelo conteúdo.
Principais métricas: (1) alcance e engajamento, 86% (2) qualidade das inserções, 54% (3) dados de acesso ao site, 39% (4) menções da marca, 28% (5) vendas, 26%.
Foco da métrica deve estar em visibilidade, a conversão não é imediata.
Dos que sentem vontade de comprar: 67% pesquisam melhor o produto antes, 42% anota para comprar depois e só 16% compra imediatamente no momento da divulgação.
A falta de mensuração pode ser uma barreira para o mercado de influência, onde a redução da eficiência no resultado imediato de alcance ou conversões é um dos sintomas da imaturidade de agências e marcas, além de ser um razão que impede o aumento de investimento.
O que podemos fazer?
Criar estratégias de longo prazo, colocando influência no always on e definindo objetivos claros para cada ação. A frequência se torna um grande aliado desses resultados. Por fim, avalie os resultados pelos objetivos e não apenas pelo alcance e conversões imediatas.
Gooobya 👋🏻 brand love, estamos vivendo a era do brandertainment
TREND TO WATCH

Para conquistar a atenção dos consumidores, marcas estão se voltando para o entretenimento, uma tendência impulsionada pela aversão crescente dos consumidores a publicidades intrusivas — 69% dos consumidores de 13-39 anos usam serviços de streaming para evitar anúncios. Um exemplo claro é o aumento do marketing de influência que discutimos acima.
Assim, marcas estão entendendo que vender através de "brandertainment" é essencial, criando conteúdos que entretêm e integram mensagens de marca de forma sutil.
Essa forma de marketing aproveita o poder da narrativa, do humor e da criatividade para envolver o público em um nível muito mais profundo. Ele é o que torna a marca icônica. Let's se:
Case: Disney
Disney é um exemplo perfeito de como criar experiências e impulsionar vendas através de histórias bem contadas em múltiplas plataformas. A marca trata cada uma de suas entidades (parques, filmes/séries, merchandise, serviço de streaming e publicações) de forma interconectada para criar uma experiência de marca holística.
Estratégia Integrada: Quando lançaram “Pirates do Caribe”, foram 18 meses de estratégia de marca para garantir que o produto tivesse uma boa integração no ecossistema. Entre elas tiveram merchandise, atrações no parque e collabs com outras marcas para posicionamento.
Tecnologia Inovadora: Usam realidade virtual e a tecnologia MagicBand nos parques para criar experiências imersivas.
Merchandise e Licenciamento: Em 2023, geraram $5 bilhões em merchandising licenciado. Assim conseguiriam criar produtos desde brinquedos, roupas, decoração de casa, posicionando a marca dentro da vida dos consumidores e no top of mind.
Mestre em storytelling: No SXSW em 2023, no paínel “The Art & Science of Disney Parks Storytelling” compartilharam como utilizam seu parque de diversões para construir seu storytelling, e para além disso, trazer o consumidor para dentro das sudas suas histórias e universo. Tudo é pensado, desde o treinamento dos funcionários até como eles contam histórias. Eles promovem emoções nos consumidores utilizando todos os sentidos: comida, música, efeitos visuais e personagens. Eles traçam as emoções que querem despertar nos consumidores e como farão isso, criando uma jornada emocional (passar tempo juntos —> conexão —> momentos divertidos —> memórias valiosas).
O que a Disney deixa de aprendizado?
Conheça sua audiência e sua marca. Autenticidade é crucial. Crie conteúdos bem produzidos e que engajem, pense em ecossistemas que conectem produtos, experiências e parcerias, e sempre questione quais emoções deseja causar no consumidor e com fazer isso.
Outros Exemplos de Brand Entertainment
Eventos são entretenimento e geram valor. Marcas do segmento de moda enxergam essa oportunidade ao participar dos famosos red carpets. Como no Oscar 2024, as top 10 marcas de moda no red carpet desse evento geraram um Media Impact Value de $87.8 MM.
Filmes são uma poderosa ferramenta de entretenimento e impacto. “House of Gucci” se tornou um sucesso de bilheteria em 2022, e “Barbie” foi nomeada ao Oscar. A Zara que aproveitou o storytelling desses filmes, gerando $15 MM em Media Impact Value.
Estúdios de produção internos estão em alta. O Starbucks acabou de criar o Starbucks Studio, Spotify inaugurou o Creative Lab para experiências personalizada e a PespiCo lançou o “Content Studio”. Outras marcas como LVMH, Nike, Malichimp e Walmart seguiram o mesmo movimento.
Gen Z, Gen Y, Gen Alpha, Gen Gen
COMPORTAMENTAL

Você provavelmente já ouviu muito sobre Gen Z, Gen Y, Gen Alpha, mas conhece a Gen Gen? Diferente das outras gerações, ela é uma geração transversal, impactada pela revolução da IA generativa, que traz mudanças sociais tão grandes que exige uma nova adaptação.
Quem é a Gen Gen?
A Gen Gen, ou Generative Generation, é marcada pela capacidade criativa que todos podem ter agora com a democratização da IA. Ao longo dos anos, revoluções tecnológicas moldaram novas gerações com ideias e comportamentos únicos. A Revolução Industrial reorganizou nosso conceito de tempo; a digitalização redefiniu o espaço; e agora, a IA Generativa está expandindo as fronteiras da criatividade, tornando-as acessíveis a todos.
Vemos muito se falar sobre os impactos dessa revolução nas empresas e economias, mas pouco sobre seus efeitos nos humanos e pilar sociais.
Diante disso, como marcas podem se conectar com a Gen Gen?
Autenticidade e Transparência: Serem honestas sobre produtos, práticas e valores, mostrando compromisso com ética e sustentabilidade. Uma vez que eles valorizam autenticidade e a transparência.
Inovação Constante: Inovar sempre, utilizando tecnologias emergentes para criar experiências imersivas. Dado que eles são altamente criativos e sempre em busca de novas experiências.
Conteúdo Personalizado e Relevante: Tem a capacidade de criar e consumir grandes volumes de conteúdos, então buscam experiências personalizadas, utilizando dados e insights para entregar mensagens e produtos que ressoem individualmente com eles.
Engajamento e Interatividade: Construir suas plataformas de modo que os consumidores possam interagir e participar ativamente no desenvolvimento de produtos e campanhas.
Responsabilidade Social: A GenGen tem uma forte consciência social e ambiental. Marcas precisam demonstrar compromisso com causas sociais e ambientais, integrando esses valores nas operações e comunicações.
Storytelling: Contar histórias que capturam emoções genuínas e que são relevantes para as experiências da GenGen.
Co-Criação: Envolver a GenGen no processo criativo, permitindo a co-criação de produtos e campanhas através da interação.
Com essa movimentação, podemos estar caminhando para um momento de mais conteúdo transgeracional, onde a idade importa menos do que as preferências de consumo, mostrando que as gerações podem ter mais em comum do que pensamos.
Vídeos curtos são a melhor forma de crescer em social media
LET'S TALK DIGITAL

Quando o assunto é crescer nas redes sociais, entender qual tipo de conteúdo é o queridinho do momento é essencial. Se essa é sua intenção, você precisa estar fazendo vídeos curtos. Afinal, o conteúdo em vídeo já ocupa mais da metade do tempo que os usuários passam no Instagram globalmente.
Com a redução da atenção dos usuários e o crescimento de plataformas como TikTok (2 bilhões de usuários registrados em 2024), Instagram Reels e YouTube Shorts (alcançam mais de 70 bilhões de visualizações diárias globalmente), as marcas estão aproveitando esse formato para se conectar de forma mais eficaz.
Qual é o poder dos vídeos curtos?
Eles oferecem gratificação instantânea, como um lanche quando está com muita fome. Ajudam a aumentar a receita, reconhecimento de marca, compartilhar novos produtos, educação e melhorar o atendimento ao cliente. Fora que ampliam seu engajamento: vídeos curtos são 2,5 vezes mais envolventes que vídeos longos. E também seu alcance: 47% dos profissionais de marketing acreditam que vídeos curtos têm mais chances de se tornarem virais.
Para um conteúdo ideal, segue algumas dicas:
Mantenha os vídeos curtos, com no máximo 90 segundos, nossa atenção está mais curta do que nunca.
Coloque legendas, já que metade das visualizações de vídeos no Instagram são feitas com o som desligado.
Capture a atenção logo no início do vídeo e o deixe o mais relacionável possível.
Abuse do conteúdo gerado por usuários (UGC), uma vez que 90% dos consumidores acreditam que esse tipo de conteúdo é útil.
Falando de plataformas, o YouTube ainda é a mais provável de tornar um vídeo viral. Já o Instagram Reels, que muitos achavam que não entregava, está se provando o contrário. Com 2,35 bilhões de pessoas interagindo com Reels todo mês, 01 Reels tem 22% mais chance de engajar os usuários no Instagram comparado com um post de vídeo padrão.
O Boticário transformou uma trend do TikTok em fragrância. Utilizando social listening, identificaram o desejo dos clientes por produtos de melancia e, após criarem suspense com imagens fictícias, lançaram o perfume que esgotou em 57 horas.
Os veículos de notícias precisam encontrar o público onde ele está. Foi isso que o Washington Post fez ao fortalecer sua presença no TikTok. Com quase 2MM de seguidores, introduziu personagens únicos para cobrir as notícias de forma leve e com conteúdo nativo.
Duolingo is looking for a man in finance. Com mais de 12MM de seguidores no TikTok, a marca dominou o marketing viral. Sua estratégia? Um personagem memorável, conteúdos divertidos, surfa em trends, realizar promos, foco no público e em construir comunidade.
Um giro nas campanhas da semana
BYTES TO BITE
IAreal connection. A nova campanha do Pinterest foge de imagens geradas por computador, optando por adereços reais para trazer autenticidade e profundidade. Inspirada em Alice no País das Maravilhas, cria uma experiência visual rica que desperta os sentidos.Oi jovens, estou aqui. O Wall Street Journal quer se tornar mais relevante para os jovens, por isso, lançou anúncios temáticos de negócios em áreas de alto tráfego e rotineiras desse público, como espaços de estacionamento e perto de lojas de colchões.
Eat the Code: Entenda com quem quer falar e como falar com eles. Foi isso que McDonald's fez nessa iniciativa, escondendo ofertas promocionais em códigos para chamar a atenção dos desenvolvedores, que muitas vezes estão tão concentrados que esquecem de comer.
Formato inédito: O Boticário inovou ao alterar a abertura da novela "Renascer" da Globo, substituindo as tradicionais imagens da natureza que caracterizam a abertura da novela por cenas que mostram poluição e descarte incorreto de resíduos sólidos.
Funciona combinar luxo e massa? Dolce & Gabbana e Havaianas mostram que sim. A parceria permite que Dolce se conecte com um público mais amplo, enquanto eleva o status da Havaianas. Além de gerar buzz e desejo, criando a sensação de exclusividade e inovação.
Marcas precisam seguir a cultura: por dentro dos trending topics da semana 🔥
TRENDING OF THE WEEK
Para sempre ficarmos de olho nos principais assuntos abordados na semana, deixamos aqui os assuntos que ficaram mais em alta segundo o Google Trends nesta última semana (top 5):
Eurocopa (campeonato) ⚽️
Times de futebol (Fluminense, Botafogo, EUA..) 🥅
Dia dos namorados 💏
Cantor (morte do cantor Nahim) 🎤
NBA 🏀
Before 👋🏻 coisas que você precisa saber
até segunda-feira que vem
antes de ir, nos conte o que achou da edição de hoje. É super importante para aprimoramos a cada semana. Clique aqui para responder
byeeeeee! 👋🏻
POWERED BY PARTNERSHIPS
