Do assunto do dia na mesa do escritório ao look dentro da estética do momento, passando pelo treino matinal porque bem-estar virou prioridade: a verdade é que nossas vidas são moldadas por tendências todos os dias.

Para as marcas, o segredo está em identificar a tendência certa no momento certo, usando o famoso trendjacking — a habilidade de capitalizar momentos culturais — para chamar atenção e gerar conexão. Cada tipo de tendência pede uma estratégia própria. Let's take a look:

São os tópicos que dominam as conversas por poucos dias, geralmente impulsionados por memes ou momentos virais. O consumidor reage com um pico de atenção, criando associações rápidas com produtos ou temas já existentes. Aqui, a oportunidade está em aproveitar o hype rapidamente para maximizar a visibilidade sem necessidade ou tempo de desenvolver novos produtos.

São movimentos culturais de curta duração, que duram algumas semanas e capturam audiências específicas. Estéticas como “Coquette core”, “Mob wife” e “Mermaidcore” são exemplos recentes. Os consumidores reagem buscando produtos e experiências que reflitam o movimento, gerando picos temporários de interesse em diversas categorias por um período. E aquelas marcas que são ágeis conseguem lançar edições limitadas ou campanhas direcionadas em questão de semanas. Já outras, optam pela praticidade, e criam conteúdos que conectam a marca ao nicho.

São movimentos duradouros que refletem mudanças culturais profundas, como sustentabilidade, bem-estar e inclusão. Neles, o consumidor não apenas reage, mas transforma seus valores e comportamentos, incorporando-os ao dia a dia e exigindo autenticidade das marcas.

Uma oportunidade para marcas criarem novos produtos ou reposicionar os existentes para acompanhar o movimento. Além disso, podem estabelecer liderança de pensamento e autoridade no tema.

Em todos os tipos de tendências, o trendjacking permanece crucial. No entanto, a escala e a duração de uma tendência determinam a intensidade e a forma de envolvimento da marca:

Marcas que souberam identificar e reagir às tendências certas não apenas se tornam relevantes, mas também garantem seu espaço nas conversas culturais. Afinal, quem define o zeitgeist, lidera. 😉

Quando se trata de um produto que está presente em todas as lanchonetes, padarias e cafeterias do país, de fato: é preciso de muita autenticidade para se destacar da concorrência.

O consumidor gasta, em média, 19s para fazer uma decisão, e é nesse mesmo tempo que uma embalagem precisa cumprir 2 funções:

Com tantas alternativas, as marcas usam da semiótica para ativar um significado mental, facilitando a decisão de compra. Se você estudou comunicação, você aprendeu — ou tentou — que a semiótica é o estudo dos signos e das produções de sentido geradas a partir dele. Resumindo suas aulas em uma imagem, seria mais ou menos assim:

Exemplo: se você olhar rapidamente para uma prateleira com várias embalagens vermelhas, vai associar ao molho de tomate ou ketchup, antes mesmo de ler os nomes.

Protetor solar ou chantilly? Absorvente ou pote de sorvete? Gin ou óleo de carro? Não é possível responder sem comprar ou assistir uma review.

Talvez, isso seja reflexo de tantas informações simultâneas chegando ao nosso cérebro, o que torna difícil fazer associações e ativar significados mentais. 🤯 E o mais engraçado: será que o consumidor vai passar a se confundir em onde encontrar os produtos? Na ala de cuidados femininos ou de freezers de sorvetes, por exemplo?

🧩 Para funcionar, a dissonância precisa ser intencional e amparada por um branding que traduza, sem margem para dúvidas, o que o produto representa. Caso contrário, o risco é criar um ruído maior do que a experiência de compra consegue suportar.

Quais desses anúncios foram feitos por inteligência artificial?

(Continue rolando para descobrir a resposta.)

🎁 Essa vai pros aniversariantes de dezembro. Se você é um desses “sortudos” que ganha 1 presente só de natalversário, veja essa campanha da Amazon — tem até cupom…

🎅🏻 Tá difícil pro Papai Noel. Essa animação do Airbnb retrata a dificuldade do Noel ao entregar presentes para crianças em um hotel.

📲 Pov: carona no Galaxy. Olha essa ativação da Samsung no metrô que criativa.

🍻 Senta que lá vem história. Durante a final da Libertadores, um ônibus de torcedores botafoguenses foi parado na estrada para a Argentina por conta da prisão do motorista. Junior Gomes, com CNH em dia, salvou a viagem e a história viralizou. Dias depois, adivinha quem estava distribuindo Brahma gelada no Engenhão? Veja aqui.

🚙 Something old: esses estáticos da Volkswagen comparam tombos da vida com a direção cautelosa.

💔 Calculadora do término? Em parceria com a Amazon, a Kleenex criou uma ativação online que, ao compartilhar seu término de namoro, te dá recomendações de filmes, playlists e produtos Kleenex.

Para sempre ficarmos de olho nos principais assuntos abordados, deixamos aqui os que ficaram mais em alta segundo o Google Trends nesta última semana (top 5):

💄PARA TUDO. Depois de 10 anos, a icônica revista Capricho que marcou gerações está de volta, e a estreia é com a Boca Rosa com toda uma estratégia por trás. Me belisca que eu tô sonhando?

👻 Lembra dele, o Snapchat? Esse vídeo te conta como o app perdeu 1,3 bi com um simples erro de design.

👑 6.3 mi dólares. É esse o número que Taylor Swift gerou em Impacto de mídia para a Versace com toda a The Eras Tour.

O anúncio da Prada e da Mango foram feitos por inteligência artificial. E aí, você acertou? Bom, pelo sim ou pelo não, a verdade é que cada vez mais vai ficar difícil a gente conseguir decifrar.

Confia no seu instinto? Vamos testar aqui: converse dois minutos com alguém e tente adivinhar: humano ou bot?