bom dia. quem caminha do seu lado não é um detalhe - é estratégia. Escolha bem.
uma fonte de inspiração para os seus conteúdos, estratégia e uma pitada de insights para sua marca. 💭
👔 Essa análise foi feita por Pedro Yamamoto, Head Copywriting & Social na Vinci Society, torcedor dos Reds e são-paulino, mas torcendo pro menino Ney brilhar no Brasil e na Seleção.
Você conhece Casimiro Miguel, o querido Cazé — mas talvez não saiba que ele começou como estagiário no atual canal TNT Sports, antigo Esporte Interativo. É engraçado, mas o pontapé inicial na criação da Cazé TV foi uma estratégia da TNT. Let's zoom in:
Enquanto marcas tradicionais escolhem centralizar a imagem de seus colaboradores em torno da empresa, a TNT Sports foi na contramão e incentivou seus narradores, comentaristas e jornalistas esportivos a construírem seus próprios canais e a produzirem conteúdo nas redes sociais.
Inclusive, eles ainda chamam seus integrantes de influenciadores, como parte de sua estratégia para atrair novas marcas para o futebol.
👉🏻 Isso não é por acaso. Esse movimento tem ganhado cada vez mais força no mercado: o Employee Influencer Marketing, em que os próprios colaboradores são incentivados pela empresa a representar a marca nas redes sociais por meio da construção de suas próprias comunidades.
💡E a ideia é simples: centralizar a comunicação em torno da marca-mãe, a TNT Sports, limitaria (e muito) os canais de distribuição da empresa. Por isso, essa estratégia permite que a exposição nas redes sociais se multiplique e seja ainda mais forte.
E não para por aí. Como cada um dos influenciadores tem sua própria personalidade e estilo único de se comunicar e criar conteúdo, isso faz com que diferentes perfis dentro do público-alvo sejam alcançados.
🎯 O sucesso foi certeiro: além do Cazé, os canais dos comentaristas Bruno Formiga e VSR alcançaram mais de 400 mil inscritos no YouTube, e o perfil do narrador André Henning chegou aos 1,3 mi de seguidores no insta.
Já a TNT, conseguiu: 20,3 mi de seguidores no Instagram; 11,6 mi de inscritos no YouTube; 8,5 mi de seguidores no X e 8,1 mi de seguidores no TikTok.
Pensando no impacto dessa estratégia, do que ele pode ser capaz?
Aumentar o awareness;
Diminui os custos de aquisição de novos clientes;
Reduz a dependência e os custos com mídia paga;
Melhora a conversão da audiência em clientes;
Escala a receita de forma rápida e consistente.
🤪 E aí, preparado para incentivar seus colaboradores a fazerem dancinha no TikTok criarem conteúdo autêntico e original nas redes sociais?
Nada como uma fofoca de famosos. Nessa semana a internet levantou um grande debate sobre a atriz Bruna Marquezine não ter aparecido em fotos ao lado da família do seu namorado, que é cunhado da maior influenciadora do Brasil, Virgínia Fonseca. Entenda mais aqui.
🤚🏻 Mas calma, essa newsletter não foi comprada pela choquei, risos. O que vamos fazer hoje é te contar os fatos e trazer uma análise pelo olhar da marca. E para isso, vamos precisar da sua imaginação.
Imagine várias peças soltas de um quebra-cabeça, que, quando montado, compõem uma marca. Se estamos falando de marca pessoal, considere que, os lugares que você frequenta, a rotina que você leva, e as pessoas que você se relaciona, são todas peças do seu quebra-cabeça — que compõem a percepção externa do mundo sobre você. 🧩
Quando uma marca deseja se associar a uma pessoa pública, é como se ela pegasse emprestada uma peça do seu grande quebra-cabeça e usasse associações semióticas para se relacionar a tudo aquilo que você representa, por mais que isso esteja implícito.
Entenda agora, que essas são as peças do quebra-cabeça das influencers em debate:
![]() Bruna Marquezine é atriz desde seus 7 anos, atuou na maior emissora do Brasil e em papéis internacionais como Besouro Azul, da DC. Com 45 MI de seguidores, ela é embaixadora de marcas como YSL, Carolina Herrera e Absolut: todas associadas ao segmento de luxo ou premium. Na internet e ao ser vista nas ruas, tem um comportamento inacessível, mantendo sua vida pessoal privada sempre que possível. | ![]() Virgínia Fonseca é hoje a influencer mais seguida do Brasil, com 52 MI de seguidores. Seu sucesso e fama se devem à sua presença constante nos seus stories, à sua marca de beleza WePink (que atende um público classe C), e ao seu casamento e família com o cantor Zé Felipe. Virgínia também é conhecida pela divulgação de casas de aposta, polêmica exposta recentemente. |
Quando a Bruna evita aparecer ao lado da Virgínia, influencer que, mesmo possuindo mais seguidores, tem sua marca pessoal associada a outros interesses, valores e lifestyle, ela está fazendo mais do que uma escolha estratégica: está protegendo sua reputação. Uma prova de que, no fim, número de seguidores não define valor.
👉🏻 Isso, porque marcas são construídas através de associações. E quanto maior a reputação das suas associações, maior valor você tem para o mercado.
Imagino que sua mãe já dizia: me diga com quem tu andas que direi quem tu és. 🚶🏻♂️
Entenda que é uma via de mão dupla: você, marca, deve se atentar ao escolher um creator, assim como você, creator, deve ser cauteloso ao aceitar se associar a qualquer marca.
E você, o que pensa sobre essa polêmica? Nos conte aqui.
Essa matéria foi inspirada por esse conteúdo da Influenciadora Helena Bezzan.
Estamos falando do Super Bowl, que vai muito além de ser o maior campeonato de futebol americano do mundo. Desde 1967, o evento lidera as audiências na TV americana, o que fez com que, ao longo do tempo, as marcas passassem a ocupar quase o mesmo palco de importância que os jogadores.
Um dado curioso? 3/4 pessoas que assistem ao Super Bowl dizem que não perdem os comerciais, e 11% afirmam que o principal motivo de estarem lá é justamente os ads.
Assistido por uma média de 120 milhões de pessoas, o Super Bowl 🏈 é uma oportunidade de comunicação em massa. Com uma média de 50 minutos dedicados exclusivamente a anúncios, mais de 50 marcas entraram na disputa este ano.
Snacks, bebidas e tecnologia lideram o campo — Doritos, Lay’s, Uber Eats e Instacart são apenas alguns exemplos. Mas o line-up vai muito além: beleza, turismo, finanças e até categorias inesperadas, como papel higiênico, marcaram presença.
Confira aqui as principais campanhas deste ano.
Mas o grande diferencial não está só nos comerciais. Muitas dessas marcas transformam o final de semana em uma experiência completa, com ativações imersivas e festas exclusivas.
A Pepsi, por exemplo, criou o NOLA Eats Fest, um festival gratuito com música, comida típica e entregas de “Party Packs” por drones. Já a Haagen-Dazs levou um Cadillac inspirado em sorvete para as ruas, convidando fãs a postarem fotos para concorrer a ingressos.
A criatividade é sua arma secreta. Algumas marcas encontraram formas alternativas de se infiltrarem no evento e capturarem a atenção do público sem pagar por um anúncio tradicional.
🫓 Tostitos: Com Reggie Bush, lançou um concurso onde fãs podem ganhar uma viagem ao Super Bowl e acionar os confetes oficiais do evento.
🍫 TWIX: Criou o “Second Screen Staredown”, onde quem fixa o olhar no celular durante os comerciais pode ganhar dois bares de ouro no valor de $170K.
🏨 Courtyard by Marriott: Transformou Jason Kelce no “fanbassador” em uma caça ao tesouro com lookalikes no estádio, onde o vencedor ganha uma estadia em uma suíte especial no estádio.
🍗 Tums e DraftKings: Gamificaram a experiência com Vince Wilfork (duas vezes campeão do Super Bowl) em um jogo online sobre combinações de comidas e bebidas.
🇧🇷 No Brasil, marcas fazem o mesmo. Disney+ organizou uma watch party, a NFL trouxe o evento NFL em Brasa, com ativações de marcas patrocinadoras, e até canais como a RedeTV transmitiram o jogo e incluem comerciais locais. Já O Boticário aproveitou o hype para lançar campanhas estratégicas.
O Super Bowl não é mais apenas sobre quem pode pagar mais caro por um comercial — é sobre quem consegue contar a história mais envolvente. Marcas que hackeiam o evento, mostram que nem sempre é preciso estar no campo para ganhar o jogo. No fim, o verdadeiro troféu é a conexão emocional e engajamento com o público.
📉 Stats of the day: US$ 36,8 milhões em produtos — esse foi o valor que a Burberry destruiu em 2018 como parte de sua estratégia para manter a exclusividade da marca.
🤔 Did You Know? Esse foi o primeiro comercial de TV do mundo, exibido em 1941. A marca pagou US$ 9 por um anúncio de 10 segundos, transmitido antes de um jogo de beisebol entre Brooklyn Dodgers e Philadelphia Phillies.
📚 Worth a Read: Quando você corre em uma pista oval ou por uma estrada deserta, não há um destino claro. O próprio ato se torna o destino. Não existe uma linha de chegada — é você quem a define. O prazer ou benefício da corrida vem de dentro, de como você escolhe enxergar e vender essa ideia para si mesmo. Muitas vezes, o mais importante é não parar, mesmo sem saber ao certo o caminho. É no movimento constante que a transformação acontece — esse é um snippet direto da mente de Phil Knight, fundador da Nike e autor deste livro.
📊 Flash poll:
51.85% de vocês votaram ‘No Instagram e TikTok (somente com mídia paga’ no poll da semana passada: se você só pudesse investir em um canal de mídia para o restante do ano, qual destes seria?
“São as ferramentas mais completas, que possibilitam ter L.P's sem ter que direcionar o lead para uma página externa, além do fato de atrair uma comunidade mais engajada que compra com mais frequência por conta do relacionamento com a marca.”
“A maioria da população mundial está inserida nessas redes, segmentando o público você consegue chegar a um resultado bem agradável!”
“Depende do Público: 1. Caso seja um público mais maduro e com comportamentos específicos (que não tenha o comportamento de acessar redes sociais), eu investiria no Google Ads, pois consigo atingir um maior número de pessoas. Esse público pode ficar sem Instagram e TikTok mas não ficaria sem pesquisar algo no Google. 2. Caso seja um público mais jovem, investiria em Instagram e TikTok. ”
Quanto você acredita que acompanhar o SXSW pode agregar ao seu trabalho? |
Me conte mais sobre sua opinião — ela é anônima, e compartilharemos os resultados na próxima semana.
👔 Tim Cook no set… Isso mesmo, o atual CEO da Apple foi ator por um dia nessa campanha da série Ruptura, da Apple Tv. Inusitado, porque isso nunca tinha acontecido antes, nem mesmo para a divulgação dos próprios iPhones.
💄 O look do dia tá diferente. A marca de beauty MAC lançou essa campanha com celebridades nuas, vestindo apenas seu batom, para provar que os tons nudes são “tudo menos neutros”.
🗞️ A revista que você lia na sala de espera do dentista. Para divulgar o lançamento da primeira novela brasileira original do streaming, nomeada de “Beleza Fatal", a Max recriou a famosa revista de fofoca de famosos, a Kikiki.
🧋 Escuta esse ventinho. É a premissa dessa campanha divertida do Bob's para seus famosos milkshakes.
🎆 Carnaval tá aí. E a Itaipava já soltou sua campanha com a Veveta para celebrar a data.
👙 Ainda no clima da folia: a Loungerie, marca de moda íntima, estreia o reality show “Game On”, inspirado em Rupaul’s Drag Race e Esquadrão da Moda, que cria looks de Carnaval com os produtos da marca.
Para sempre ficarmos de olho nos principais assuntos abordados, deixamos aqui os que ficaram mais em alta segundo o Google Trends nesta última semana (top 5):
Grammy Awards (prêmio) 🥇
Mercado Livre 📦
Grenal (jogo de futebol) 🥅
Clubes de futebol (Botafogo, Fluminense, Santos...) ⚽️
Pizza 🍕
🍔 Um Burger e uma King no altar: vitória do marketing. Quando Joel Burger e Ashley King anunciaram o noivado, o Burger King enxergou a chance perfeita de transformar a história espontânea em publicidade orgânica e engajamento emocional. Relembre essa ação memorável.
💿 O Grammy perdeu um pouco de audiência, mas ganhou no impacto. Com 15,4 milhões de espectadores, registrou uma queda de 9% em relação ao ano passado, mas arrecadou $24 milhões para ajudar no combate aos incêndios em LA.
🔮 Será que dá para prever o futuro pelas redes sociais? O Hootsuite apostou que sim. Analisou o buzz online, os sentimentos e os engajamentos para tentar antecipar os vencedores do Grammy.
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