09/06/2025

evento seis e seis, social media is dead, o google agora faz filmes, desmistificando reputation led-growth e mais.

você quem vai apagar a luz?

as redes sociais não morreram… as pessoas só estão se escondendo dentro delas. em um mundo onde os consumidores buscam fugir dos anúncios intrusivos e prezam pela privacidade, qual será o futuro das marcas?

uma fonte de inspiração para os seus conteúdos, estratégia e uma pitada de insights para sua marca. 💭

RESUMO DA SEMANA

Hot takes pelo 🌎

🏰 Where dreams come true? A Disney caiu da 37ª para a 76ª posição entre as marcas mais admiradas pelos americanos. No último mês, anunciou parceria com a F1, novo parque no Oriente Médio e transmissão da Case TV no Disney+. São movimentos barulhentos, mas será que tocam no que realmente sustenta uma marca? Porque no fim do dia, estar em todos os lugares não é o mesmo que ser indispensável.

🎬 HollyTube: quando o YouTube virou Hollywood. Creators são as novas franquias. Eles estão virando estúdios, plataformas viraram canais e marcas agora investem como co-produtoras. O jogo não é mais o post viral — é construir IPs (Intellectual Property) com fandom, durabilidade e desdobramentos. MrBeast lançou snacks, filmes e até parque de diversões. Emma Chamberlain virou marca de café, podcast e ícone de moda. A nova pergunta não é “qual o próximo vídeo?”, mas “qual o universo que você está criando?”

🏟️  O que vem antes: o desejo ou o sucesso? O PSG virou desejo global muito antes de conquistar sua primeira Champions — que só veio na semana passada. Desde a compra pelo Qatar Sports Investments em 2011, o clube foi redesenhado: adotou Paris como ativo, colocou Jordan na camisa, virou hype em moda, arte e música. Beyoncé usou, Timberlake divulgou, e até o Japão ganhou loja e café do time. Eles não falaram só com fãs de futebol — falaram com quem consome cultura, e foi assim que o PSG deixou de vender gols para vender um estilo de vida que virou case de marca em Harvard.

🗞️ Quem diz "eu te amo" pra um jornal? Os leitores do the news dizem. Porque ali, não é só sobre informar — é sobre fazer parte. O maior jornal digital do país virou uma lovebrand: com bordões, linguagem própria, lifestyle e até um café próprio (“sem açúcar, claro”). Na semana passada, reuniu 2.500 pessoas em SP pra celebrar... um jornal. Isso não se compra com mídia. Se constrói com consistência, identidade e comunidade. Aprendizado? Marcas que querem atenção precisam, antes, criar conexão. Confira palestra por palestra aqui.

🎥 Agora a Google também faz filme. A big tech lançou o 100 Zeros pra produzir séries e filmes — não pro YouTube, mas pra estúdios e streamings. Não é sobre views. É sobre colocar IA e produtos Google na cultura, sem anúncio nem tutorial. É o novo product placement: menos interrupção, mais construção de valor dentro da história. Marcas agora não entram só com produto — entram com propósito narrativo.

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COMPORTAMENTAL

O último a sair que apague a luz 💡

A economia da atenção entrou em colapso. No lugar dela, cresceu o desejo por espaços menores, mais íntimos e silenciosos — e disso a gente já sabe.

  • As pessoas ainda estão nas redes sociais, mas não estão tão atentas ou interessadas como antes. Muitas vezes, elas scrollam a tela com rosto de tédio, ou até apatia.

O prazer está em se “esconder”: no grupo do WhatsApp com os amigos, nos Close Friends, DMs e nas newsletters como as do nosso grupo. Lugares onde o algoritmo AINDA não conseguiu chegar.

📉 Mosseri, Diretor do Instagram, já admitiu que adolescentes passam mais tempo nas DM's do que nos stories, e mais tempo nos stories do que no feed.
📈 Canais privados como Telegram e Discord viveram um crescimento como nunca antes visto em 2024.
💬 E até mesmo o Facebook, morto para muitos, ainda possui 1.8 bilhões de usuários mensais nos seus grupos de conversa.

Mas tem um detalhe importante: a internet só é gratuita porque ela é bancada por publicidade. E agora que estamos migrando para os bastidores… pra onde vão as marcas?

🌀 O movimento mais óbvio já começou: marcas tentando entrar no território das mensagens diretas. O WhatsApp liberou catálogos, atendimento e agora testes com anúncios em DMs. O Instagram está encorajando o uso comercial de mensagens com grupos de transmissão.

🔎 Mas saindo do óbvio… se o público está fugindo da publicidade intrusiva, será que tentar ser ainda mais intrusivo vai funcionar? As pessoas cansaram de anúncios que interrompem — e a resposta de algumas marcas é... interromper ainda mais.

Há aí um paradoxo. Talvez o caminho não seja “invadir” os espaços privados, mas criar experiências que mereçam ser compartilhadas neles. Se os chats privados é onde as conversas reais acontecem, as marcas precisam se fazer assunto, e não forçar presença.

E aí… como é que você vai fazer a sua marca cair na roda de conversa, por pura e espontânea vontade do consumidor? Pense nisso.

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DICIONÁRIO DO MARKETING POWERED BY MOTIM

Você certamente já passou aperto pelo menos uma vez na vida ao ouvir uma sigla do mercado de comunicação que nunca tinha escutado antes. 🤝🏻 Prazer, esse novo quadro é a sua solução.

📖Reputation led-growth (RLG)

Reputation-Led Growth é um modelo de crescimento que coloca a sua reputação no centro da estratégia.

🔎 De onde vem isso? Do mercado atual, que justamente pelo teor de inovação, precisa ser capaz de criar conexão real, gerar confiança e manter a autenticidade.

  • Em outras palavras, vem bastante do universo de Relações Públicas (mas não só dele): investir em aparecer nos lugares certos, falar pelas pessoas certas e construir uma imagem sólida que faz investidores e clientes sentirem menos medo de investir ou fechar com você.

O termo foi usado pela primeira vez pela empresa norte-americana Archie Group para definir uma nova forma de trabalho. Aqui no Brasil, a MOTIM utilizou da estratégia para desenvolver sua metodologia proprietária capaz de construir e acelerar reputações.

Se quiser entender como funciona na prática, a MOTIM te explica (e te ajuda) aqui.


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BYTES TO BITE
Um giro pelas últimas campanhas de destaque

🥒 Um chuchuzinho de presente? Foi isso que o Grupo Pão de Açúcar fez com as embalagens de alguns produtos para celebrar o dia dos namorados. Fofo demais!

🕶️ As Bratz estão de volta. A collab da Gentle Monster com Bratz tomou West Hollywood com um pop-up imersivo cheio de vibes Y2K, esculturas gigantes e cabine de IA que te transforma numa Bratz.

☕️ Do George ao Weekend: Nespresso aposta em The Weeknd pra gelar (e rejuvenescer) a marca. A collab Samra Origins homenageia as raízes etíopes do cantor e marca o início de uma nova era na Nespresso — agora focada em Gen Z, café gelado e nostalgia dos anos 90.

🎾 A cerveja oficial de Rolland Garros. Essa publi super bem produzida da Stella Artois com Marina Ruy Barbosa e Rodrigo Santoro dá até gosto de ver.

💔 Você é corno? Se for, ou já foi, corre pro drive-thru do BK. Do Calvo ao Corno, o Burger King segue viralizando com dores reais. Na ação de Dia dos Namorados, quem já foi traído (e leva um amigo pra confirmar a história) ganha um Whopper na compra de um combo.

🚌 Um ano de viagens de graça com seu amor? Ainda na temática dia dos namorados, foi essa a campanha que a Buser lançou com uma figura um pouco quanto estranha pra essa data: o Chico Moedas.

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TRENDING TOPICS OF THE YEAR
Marcas precisam seguir a cultura 🔥

Para sempre ficarmos de olho nos principais assuntos abordados, deixamos aqui os que ficaram mais em alta segundo o Google Trends nesta última semana (top 5):

  1. ⚽ Seleções de futebol (Equatoriana, Espanhola…)

  2. 📺 Globo

  3. 🎉 Festa Junina

  4. 🎾 Roland Garros (Torneio de tênis)

  5. 💛 Amarelo (Cor)

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