bom dia. nos últimos anos, o streaming fragmentou a atenção, os realities ocuparam o ao vivo, e o algoritmo nos ensinou a consumir em pílulas. mas, no fundo, a novela sempre teve o que o público ainda quer: história contínua, emoção coletiva e rotina com reviravolta.

agora, com roteiros mais ágeis, temas atuais e protagonistas diversos, as novelas estão vivendo uma nova era de ouro — menos “dramão”, mais identificação. e com um diferencial poderoso: todo mundo assiste junto. enquanto cada um assiste sua série sozinho, a novela ainda é um evento social.

🎾 O US Open ainda é sobre tênis? De nuggets com caviar a silent discos e celebridades nas arquibancadas, o torneio parece cada vez menos Grand Slam e mais Coachella.

Conte o porquê e, na semana que vem, vamos compartilhar a resposta e os melhores comentários!

(Continue rolando para ver os resultados do poll da semana passada)

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🥫 Velozes e furiosos. Não é um filme, são as características que sua marca precisa ter pra sobreviver. Com o mercado mudando rápido demais, marcas grandes, pesadas e estruturadas demais perdem a agilidade pra inovar. A Kraft Heinz entendeu isso e agora se divide em duas empresas para tentar recuperar o fôlego.

📲  Instagram no iPad. Finalmente. Depois de anos, o Instagram lançou seu app para iPad. Pode parecer uma atualização simples, mas representa um movimento maior: Reels indo para as big screens. Já falamos antes, social media is the new TV.

🫱🏼‍🫲🏾 Uma collab entre concorrentes: New York Times + The Economist. Dois jornais que competem pelo mesmo leitor… agora no mesmo pacote. Por quê? Porque a briga hoje é por retenção. O NYT quer 15 milhões de assinantes. O Economist quer crescer nos EUA. Unidos, entregam mais valor, seguram o leitor e somam forças no jogo das assinaturas.

🏈 Um império de US$ 37 bi/ano: NFL. Como? (1) Escassez: só 17 jogos por time. (2) Audiência: 90/100 programas + vistos nos EUA são da NFL. (3) Economia paralela: fantasy com 30 mi de jogadores + US$ 30 bi em apostas. (4) Distribuição perfeita: TV, streaming e jogos em dias estratégicos. (5) Alianças: comprou 10% da ESPN pra garantir força no digital. (6) College Football: US$ 14 bi/ano, técnicos milionários e atletas agora com salário. Na semana passada, o Brasil recebeu seu 2º jogo da NFL, com recorde de público que deve movimentar R$ 330 mi.

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Tudo. Em outras palavras, 200 milhões de reais. Essa é a estimativa do valor de faturamento em patrocínio da atual novela das nove, Vale Tudo.

O gatilho da nostalgia conta muito: atualizar a trama sem perder personagens que marcaram época atrai pais, avós e até netos.

Na era da atenção fragmentada, a Globo entendeu que ela precisava se fazer presente em outros formatos… but how?

🦻🏻Social Listening: Estão de olho na audiência. Um dia após a morte de Preta Gil, um corte da cantora com a música de abertura viralizou no TikTok. Horas depois, o áudio já estava no episódio. Veja aqui.

📲 Distribuição Transmídia: Pela primeira vez, a emissora está compartilhando as cenas da trama em cortes estratégico no Reels e Tiktok, formato curto que capta a atenção e converte.

🪢 Enredo Ominichannel: Não só a distribuição transita entre os canais, mas o próprio conteúdo também. O Instagram da Maria de Fátima, uma das protagonistas, já soma 600 mil seguidores. Em uma cena recente, a personagem fazia uma live no Instagram, enquanto essa mesma live estava acontecendo ao vivo no feed do seu perfil.

💌 Ações físicas: Da TV para o mundo real. Antes do casamento da protagonista, a Globo enviou convites a influenciadores reais e distribuiu bem-casados nas ruas de SP. Também exibiu o vestido de noiva usado em cena no metrô, em uma ativação que permitia a interação do público.

🧴Product placement: As marcas não só aparecem nos intervalos, mas estão inseridas no enredo da trama e depois reverberam nas redes. Casos de destaque são Odete Roitmann com Boticário e Electrolux dentro da agência fictícia da trama. Veja aqui outras dezenas.

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Diziam que a internet destruiu nossa paciência e capacidade de se concentrar. Tweets, stories, mensagens rápidas seriam prova de que só cabem pílulas de informação no nosso cérebro. Mas a realidade é mais complexa. Como lembra Clive Thompson, não estamos perdendo a atenção, só a reorganizando. O curto não substitui o longo; ele abre caminho para ele.

O fluxo mudou. Hoje, primeiro vem o estímulo rápido, o gatilho cognitivo e emocional. Depois, o aprofundamento — um podcast de duas horas, uma temporada inteira de série. O curto funciona como pré-leitura social: mastiga o fato, cria expectativa, prepara o terreno.

O “perdedor” nessa equação é o meio-termo: conteúdos nem rápidos o bastante para engajar na hora, nem profundos o suficiente para gerar valor duradouro. A nova lógica da atenção é simples: o curto abre a porta, o deep dive mantém você lá dentro.

Agora, pense como esse mesmo mecanismo pode potencializar a volta ao cinema, impulsionar programas de TV ou até salvar eventos que perderam relevância.

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🎤 Lázaro Ramos ou Lil Laz, pode escolher. Foi essa a transformação que o ator passou para essa campanha da Globo no The Town, com direito a Matuê. Sério, isso tá bom demais.

🤔 Lembra da personagem da Nazaré confusa? A B3 aproveitou esse meme nacional para soltar essa campanha aqui.

👟Just Do It → Why do it? Você pode tentar e perder, mas… e se não tentar? Essa é a premissa dessa campanha da Nike, ao som de Tyler, The Creator, com Vini Jr e Rayssa Leal.

🪜 Dos mesmos criadores de Anitta Parada, veio aí: Fernando Parado. Na mesma linha da campanha da semana passada do Mercado Pago, agora quem protagoniza é o influencer que aparece em diversos vídeos aleatórios no YouTube.

🇧🇷 Uma homenagem da Coca-Cola ao Brasil. Uma campanha institucional da marca celebrando o amor pelos brasileiros.

🍎 Mais um lindo filme da Apple. Desta vez, dirigido por um cineasta britânico diagnosticado com Parkinson.

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Hoje, as pessoas compram de anúncios nos quais confiam. E como se constrói confiança?

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💡 “Acredito que o mercado está se adaptando a nova realidade do autocuidado, porém quero acreditar que estejam sendo prudentes em suas afirmações, pois trata-se de vidas, de saúde. É necessário ser claro para que quem compre, saiba o que realmente está adquirindo.”

🚫 “Banaliza o uso irracional de medicamentos, os quais foram desenvolvidos para distúrbios metabólicos e não com a finalidade de emagrecimento. Teoricamente, os “consumidores” dessas medicações teriam acompanhamento médico, mas de qualquer forma, acredito que essa “onda” trará malefícios na saúde coletiva.”

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