07/10/2024

BEB: Big Elections Brasil, marca sem marca, campanha social e semana de moda

o que torna as coisas populares?

bom dia. o boca a boca é o principal fator por trás de 20% a 50% de todas as decisões de compra. torne-se popular ao incentivar as pessoas a falarem sobre você.

uma fonte de inspiração para os seus conteúdos, estratégia e uma pitada de insights para sua marca. 💭

LESSON OF THE WEEK
As eleições viraram um BBB?

Se um dia as campanhas políticas já foram tradicionalmente físicas, com santinhos, visitas à pastelaria de feiras e o famoso boca-a-boca, a gente já quase não se lembra mais. É natural que, assim como as marcas, os candidatos priorizem as redes sociais como forma de vender sua imagem, e isso muda todo o cenário de campanhas como costumávamos conhecer.

Por meio dos stories, temos a oportunidade de acompanhar não mais apenas as propostas, mas também toda a rotina, família, hobbies e gostos pessoais dos candidatos — o que faz deles verdadeiros influencers.

🎥 Esse aumento drástico de exposição torna a política um verdadeiro reality show. Pode parecer exagero, mas pense bem: em ambos os cenários, os participantes são colocados sob um holofote intenso, sendo observados e avaliados por cada movimento e palavra dita.

  • Um exemplo: Após a famosa cadeirada de Datena, o candidato ganhou 40 mil novos seguidores, enquanto Marçal conquistou 400 mil — basta chamar atenção para alcançar visibilidade, independente se isso acontece por uma atitude boa ou ruim.

Os debates são como as provas do líder, um cenário onde os candidatos têm a chance de mostrar habilidade, resistência e a capacidade de convencer o público. Cada resposta certa ou deslize pode mudar completamente o jogo, alterando percepções e, muitas vezes, resultados. Foi o caso de Tábata que, após o debate de quinta na Globo, teve um crescimento na intenção de votos, por exemplo. O curioso é que, durante os debates, ouvimos muito menos propostas e mais ataques pessoais, tornando a dinâmica ainda mais semelhante a um reality show.

📺 Enquanto o payperview cumpre o papel de transmissão do reality, as redes documentam, em tempo real, por onde a campanha tem passado. O desfecho é o mesmo: uma multidão de pessoas votando pelo seu candidato, mas um único vencedor.

Essas eleições provaram que, cada vez mais, políticos que estão na internet estão tomando espaço dos famosos políticos dinossauros. 🦖 E por isso, existem seus momentos de reality show, onde a estratégia, a exposição e a influência do público são elementos cruciais no jogo pelo poder.

No fim, será que parte de vencer as eleições é sobre conseguir criar uma narrativa que cative e engaje o eleitor? Nos conte aqui, o que você acha?

BRAND MARKETING CASE STUDY
🎶 Era uma marca muito engraçada, não tinha nome…

🎶 Não tinha nada… Mas será que não tinha nada mesmo?

Conheça a The Unbranded Brand, a marca de jeans masculino que tem como estratégia de marketing justamente não possuir estratégia de marketing. Pesquise e veja você mesmo: não há ninguém no TikTok falando sobre ela, muito menos campanhas com influencers, e nenhuma matéria no Google que faça uma análise ou conte sua história. Somos os primeiros, rs.

Tudo que se sabe sobre o posicionamento da Unbranded está no seu próprio site, na página “About Us, em um texto de 3 parágrafos que convida o leitor a pensar: Você já parou para se perguntar qual a diferença entre um jeans de 250 dólares para um de 80? 💵

 👖Acreditamos que jeans hypados sejam superfaturados e bobos. Por isso decidimos focar em boas modelagens e denim de qualidade. Eliminando todo o branding desnecessário, conseguimos oferecer um produto melhor, por um preço melhor ainda.

Sem campanhas, sem anúncios, sem celebridades, com bom custo-benefício. É assim que eles defendem seu ponto de vista.

🖍️ Por mais que as vantagens de um bom branding sejam indiscutíveis, a marca tem um bom ponto: ele encarece muito o custo do produto. Pense em quantas pessoas são mobilizadas em uma agência só para a criação de uma única campanha, por exemplo — é muita mão de obra. Isso sem falar em fotografia, social media, tráfego pago, e por aí vai.

Zoom out: Indo mais afundo, é legal pensar que a Unbranded pode não possuir uma logo reconhecida como a Apple, nem ter cores emblemáticas como o Mc, ou um slogan famoso como a Nike, e mesmo assim, possui um posicionamento de mercado muito claro.

  • Nesse caso, não ter um branding definido, se torna, justamente, o seu branding. Em meio a tantas marcas com planejamento minuciosamente calculado, a Unbranded cria o seu quase que sem esforço algum para isso.

Curtiu a história dessa marca tilelê? Conta aqui pra gente, se você fosse o dono, como faria?

TRENDING EM EXPERIÊNCIAS
Além da passarela: O que a semana de moda nos ensina

A SS25 Fashion Week chegou ao fim, e aqui estão alguns aprendizados de marketing que podemos aprender com esses eventos👇🏻

Não é o que você posta, mas quem está postando. Hoje, as marcas estão entendendo que o impacto das campanhas não está apenas no conteúdo que é postado, mas principalmente em quem está postando. Escolher as pessoas certas para representar a marca é crucial. Mais do que se concentrar no produto ou no look que estão vestindo, importa quem são essas pessoas e o que representam. Nas semanas de moda, vemos que muitas vezes quem está sentado na primeira fila atrai mais atenção do que o próprio desfile.

Os 15 minutos de evento podem virar uma eternidade de conteúdo. Um desfile dura, em média, 15 minutos, mas o conteúdo gerado pode viver por meses nas redes sociais. A chave é criar momentos únicos que os espectadores, influenciadores e a mídia vão querer compartilhar. Marcas como Chanel e YSL dominam essa estratégia, transformando desfiles em eventos virais. Lembra do momento viral do spray-on dress da Bella Hadid no ano passado?

Marcas que não desfilam podem chamar mais atenção. Nem todas as marcas estão na passarela, especialmente aquelas de outras categorias, mas marcam presença de outras formas. Nesta temporada, a Refy, marca indie de beleza, abriu um café pop-up em Paris durante a Fashion Week para trazer uma experiência de marca e lançar um novo produto — o mesmo objetivo de muitas marcas que desfilam. Outras optam por viagens curtas, próximas e exclusivas no meio da temporada, como a Tiffany, que levou convidados para Sant Martí Vell para imergir na coleção inspirada na Elsa Peretti.

Criar experiências imersivas que deixem uma impressão duradoura. Um exemplo icônico foi a apresentação da Coperni na Disneyland. A marca não se limitou apenas a um desfile, mas criou uma experiência completa ao fechar o parque para o evento. Misturou a fantasia da Disney com alta costura e no after party, abriu as atrações do parque só para os convidados. Essa estratégia transformou o desfile em uma experiência imersiva e memorável, oferecendo um conteúdo visual rico que foi compartilhado extensamente nas redes sociais.

No fim, dá pra se perguntar por que essas marcas investem milhões em um único desfile. Vale a pena? Nos parece que sim. A exposição global é imensa — o desfile da Dior em fevereiro atraiu 126 MI de pessoas na sua live. Além disso, momentos virais como o da Bella Hadid geraram mais de $26 MI em MIV (media impact value). Os shows têm impacto direto nas vendas; após o desfile da Louis Vuitton em 2017, as vendas aumentaram 23%.

 💭 Curiosidade: a temporada do ano passado, SS24, gerou quase $1 bilhão com 271 marcas.

DESVENDANDO CAMPANHAS
Utilidade vem primeiro, a venda vem depois

Seth Godin já dizia: antes de tentar vender algo, seja útil ao consumidor. É por isso que vemos marcas promovendo ações que geram utilidade individual ao cliente, como leques no Carnaval e pontos de carga de celular em festivais. São ações simples que, por solucionarem um problema associado ao contexto, geram uma conexão da marca a um bom momento e experiência.

Publicidade que gera utilidade ao consumidor é algo comum, que já vimos muito. Mas e quando a marca consegue gerar utilidade à sociedade como um todo? Isso é raro. Acredite ou não, tem como fazer publicidade útil ao coletivo, e esse aqui é um case recente que a estagiária deu like.

  • Partindo de um problema social que talvez você nem saiba que exista, o de desaparecimento de pessoas, uma marca de laticínios resolveu estampar, nas embalagens das caixinhas de leite, imagens de brasileiros desaparecidos.

🦾 E como hoje a IA não fica de fora de nada, ela foi usada para facilitar o reconhecimento desses rostos, transformando fotos de crianças como foram vistas pela última vez, em projeções de como estariam atualmente.

É inteligente pensar que o leite é um dos alimentos mais consumidos pelas famílias brasileiras, e por isso, ele é um “outdoor ambulante” estratégico para levar visibilidade à essa causa para milhares de casas no país.

E tem mais: no social media needed. Focada no físico, sem uma estratégia essencialmente digital, essa campanha consegue levar informação em grande volume sem precisar da internet, em um produto presente em situações propícias para sentar e observar, como no café da manhã.

🥹 Já imaginou se fosse você que conseguisse encontrar um parente querido por meio dessa campanha? Isso, sim, seria proporcionar uma boa experiência de marca e, melhor ainda, uma excelente construção de relacionamento com o cliente.

Se quiser saber mais sobre a iniciativa, clique aqui.

BYTES TO BITE
Um giro pelas últimas campanhas de destaque

👖 O que é bom a gente repete. Levi's recria seu clássico comercial “Laundrette” com ninguém mais, ninguém menos que Beyoncé, com direito a direito a Cowboy Carter de trilha sonora.

🏛️ Candidato político recria cena de "Meninas Malvadas" na campanha eleitoral. Pois é, o candidato a prefeito Julinho (11) soltou a criatividade e trouxe o storytelling do clássico teen para a sua propaganda eleitoral.

🧛‍♂️ Heinz lança campanha de Halloween divertida e creepy. A marca entra no clima festivo com um anúncio sinistro mostrando sorrisos manchados de ketchup, perfeitamente sincronizado com o lançamento de "Coringa 2." Uma mistura inteligente de cultura pop e branding.

🚺 Catchy, polêmico e inesperado. "Hello, you dirty little boys" — imagina ouvir isso da própria Sydney Sweeney. É assim que começa a nova campanha da Dr. Squatch, marca de sabonete, que brinca com a imagem oversexualizada da atriz em uma abordagem ousada e divertida.

🎶 Something old: Hoje Diddy está preso, mas foi apenas no ano passado que ele estrelou o comercial do Super Bowl do Uber, assumindo o papel de um poderoso chefão da música em busca de uma canção tema para o Uber One.

JUST FOR FUN 🤪
Guess the beer 🍺

Cada um dos os 3 moodboards ao lado fazem referência a uma marca de cerveja diferente. Será que você consegue adivinhar qual é cada uma delas apenas pelos elementos visuais da marca?

(Continue rolando para descobrir a resposta.)

TRENDING TOPICS OF THE WEEK
Marcas precisam seguir a cultura 🔥

Para sempre ficarmos de olho nos principais assuntos abordados, deixamos aqui os que ficaram mais em alta segundo o Google Trends nesta última semana (top 5):

  1. Cid Moreira (Jornalista e Locutor brasileiro) 👨🏻‍🦳

  2. Votações 🙋🏻‍♂️

  3. Clube de futebol (Esporte Clube Bahia, Vasco, Corinthians…) ⚽️

  4. Liga dos campeões da UEFA 🥅

  5. Vereador 🕴🏻

Before 👋🏻 coisas que você precisa saber

💰 A turma da Gen Z descobriu um jeito esperto de fazer dinheiro: o Airbnb arbitrage. Eles alugam apartamentos de longo prazo e sublocam por preços mais altos no Airbnb. Além disso, fazem seu próprio marketing nas redes sociais e até se autodenominam "gurus" nesse negócio.

📈 Instagram lança "melhores práticas" para ajudar criadores a crescerem na plataforma. O novo recurso traz dicas personalizadas e reels educativos sobre criação, engajamento, alcance e monetização, tudo para aprimorar o conteúdo e fortalecer a comunidade no app.

🧥 Se as redes sociais não existissem, você ainda se vestiria assim? Esse texto explora como a influência das redes sociais mudou nossa forma de consumir moda, questionando se nossas escolhas refletem nosso verdadeiro estilo ou apenas a busca por validação e pertencimento.

RESPOSTA DO TRIVIA
  1. Skol. É uma cerveja popular brasileira, presente em todos os botecos e rodas de samba. Muito característica do Rio de Janeiro, por isso o calçadão. Se você chutou Brahma, só não acertou porque não tem imagens de futebol no moodboard, que é uma das suas maiores frentes.

  2. Budweiser. É uma cerveja de cultura estadunidense, presente em eventos de jogos de futebol americano e basquete, por exemplo. Marca presença, no Brasil, sempre em festivais de música, com grandes ativações de marca.

  3. Corona. É uma cerveja mais sofisticada, de público de classe alta, sempre presente em praias, cachoeiras, paisagens paradisíacas. A marca reforça essa conexão forte com a natureza.

UM CONVITE ESPECIAL…

É com muita alegria que anunciamos a terceira edição do nosso waffle&etc! Mais uma vez, reuniremos grandes clientes, parceiros e amigos para um Happy Hour em um lugar ICÔNICO de São Paulo. Claaaaro que haverá comes e bebes e um bate-papo imperdível. Nosso tema? Tudo que você precisa saber sobre a Gen Z. Nesta oportunidade, vamos divulgar com exclusividade os dados da nossa pesquisa — com quase 15 mil respondentes.

Clique aqui pra solicitar a sua participação nesse super evento! OBS: as vagas são limitadas e estão sujeitas a aprovação*

*se não receber sua confirmação e o QR Code é porque, infelizmente, atingimos o limite de convidados. Maaas não se preoucupe que teremos muitos outros eventos pela frente, stay tuned.

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até segunda-feira que vem

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