- trend report 🖍
- Posts
- 07/04/2025
07/04/2025
Quem não entretém, desaparece. Como vender álcool para quem não bebe? As ações mais inaceitáveis e o downfall da Forever 21.

share of vibe, conhece?
bom dia. o tempo de dominar conversas com mídia paga acabou. marcas que realmente ganham espaço cultural hoje são aquelas que criam histórias que as pessoas querem passar adiante — não porque foram pagas, mas porque foram tocadas.
uma fonte de inspiração para os seus conteúdos, estratégia e uma pitada de insights para sua marca. 💭
TRENDING NOW
Entertain or die
Se a sua marca não entretém hoje, talvez nem devesse existir. É isso que define a construção de uma marca na era da economia da atenção.
O conceito é simples: a atenção do consumidor não é mais conquistada pela publicidade tradicional. Ela precisa ser ganha. E, para isso, o conteúdo precisa ser entretenimento, pois é isso que o público espera em troca do seu tempo e atenção.
A linha entre publicidade e entretenimento ficou borrada. Em um cenário onde a atenção é um campo de batalha global, todas as marcas competem pela mesma coisa: a atenção do público. Onde agora, você não está apenas competindo com marcas do seu setor, mas com todos os criadores de conteúdo. Pois é, isso mesmo.
Então, estamos aqui para te ajudar a trazer o entretenimento de forma estratégica para a sua marca — porque, independente da categoria, ele é essencial. Ele cria uma conexão genuína e memorável com o público, destacando sua marca em um mercado saturado de mensagens publicitárias.
Para isso, nos baseamos nesse estudo aqui que analisou as maiores marcas de entretenimento — para ilustrar, das top 30, 2/3 delas cresceram em dois dígitos.
O que podemos aprender?
Existem 7 atributos essenciais que tornam uma marca eficaz em entreter:

E como elas colocam isso em prática?
As principais tendências:
Brand Lore: Criam universos e histórias ao redor da identidade da marca, com a participação ativa da comunidade. Exemplos: Duolingo (com seu mascote Duo) e A24 (com objetos culturais de suas narrativas).
Inhousing Hollywood: Criam estúdios internos para produzir conteúdo de entretenimento, como filmes e séries. Exemplos: Liquid Death e Jacquemus.
Experiências Físicas: Ativações de marca no mundo real, criando experiências imersivas que conectam fisicamente e emocionalmente as pessoas. Exemplos: Kellanova e Netflix.
Un-Standard Talent: Marcas contratando talentos de áreas não tradicionais, como design, gaming e entretenimento, para criar campanhas inovadoras.
Media Moguls: Marcas se tornando produtoras de mídia, criando conteúdo orgânico que atrai fãs. Exemplos: Feeld, que criou sua própria revista, e E.l.f. Cosmetics, com um álbum musical.
Marcas como um canvas, não como um pincel: As marcas estão tratando seus códigos como uma tela em branco para criar um multiverso de conteúdo. Por exemplo: trazendo collabs entre marcas inesperadas, como cosméticos e água mineral, gerando ideias que não poderiam existir de outra forma.
Para facilitar ainda mais, existem 8 tipos de entertainers. Qual deles é você?

🖋️ Scriptwriter: Construem um mundo de marca onde as pessoas compram uma identidade, não apenas o produto.
👩🏻💼 CEO: Marcas que se tornam famosas pelo envolvimento direto de seus fundadores, que se tornam personalidades.
🤝 Colaborativa: Focadas em parcerias, buscam influências externas para criar algo novo.
👀 Whipslasher: Chamam atenção do público com designs e embalagens ousadas.
🎸Purpose punk: Vão contra o status quo do marketing de propósito, focando na autenticidade e diversão, em vez de salvar o mundo.
👤 People's play-dough: São moldáveis e duráveis, vivendo com suas comunidades e transformando a interação em decisões de produto.
📰 Newsjacker: aproveitam eventos atuais ou tendências para se inserir na conversa e criar relevância imediata
🔥 Hype machine: criam grandes expectativas e lançamentos de produtos, muitas vezes usando a escassez e a exclusividade como parte de sua estratégia.
Veja alguns exemplos aqui e conte pra gente nos comentários.
De maneira geral, a mensagem é simples: marcas não devem se enxergar apenas como anunciantes, mas começar a agir como entretendedores. Porque, na era da economia da atenção, entreter não é mais uma escolha — é o que impulsiona o crescimento.
-
LESSON OF THE WEEK
Como vender bebidas para uma geração que não bebe

O gráfico acima analisa o quanto cada geração bebe.
Correr 10km num sábado de manhã já virou mais cool do que virar 10 shots de vodka na sexta à noite. Por décadas, as bebidas alcoólicas foram sinônimo de juventude, status e liberdade. Mas, pela primeira vez, elas parecem estar perdendo espaço — e não é por falta de opções no bar. A nova geração simplesmente não está mais tão interessada em beber.
E isso tem três razões principais:
💪🏼 O wellness é o novo open bar: Com tantos treinos na planilha, fica quase impossível conciliar uma noitada com a ressaca que vem depois. Evoluídos? Talvez. Só cansados mesmo? Provável.
🧘🏽♀️ Essa geração fez terapia: Sabe aquele “apagão” da noite anterior? Ele não combina com quem passou anos tentando se entender. Dois terços dos jovens têm medo de perder o controle — e com razão: hoje, vergonha alheia é sinônimo de cringe (risos).
💳 Preço alto, prioridades novas: Cerca de 30% dos jovens deixaram de beber por causa do custo. E entre uma taça de Aperol e um mimo comprado online... a gente sabe quem ganha.
💡 Mas aqui entra o plot twist: mesmo sem beber tanto, essa geração ama a estética do álcool. Carrinhos de bar, garrafas decorativas, taças chiques que nunca são usadas — o consumo virou aspiracional, não literal.
Como as marcas estão respondendo a isso?
Transformando experiências em conteúdo: Porque beber pode ser démodê, mas postar que você esteve em uma degustação exclusiva? Absolutamente chique.
Apostando em celebridades: Se a bebida não é mais o centro das atenções, talvez a pessoa por trás dela possa ser. Tom Holland lançou sua própria cerveja sem álcool, a Bero. Beyoncé entrou no jogo com o uísque SirDavis. Kendall Jenner criou a 818 Tequila. E por aqui, a Goly Drink já entendeu o movimento — e surfou na onda do “vai que cola” com influencers.
Criando embalagens dignas de exposição: Garrafas tão bonitas que é quase um crime abri-las. Para quê beber quando você pode simplesmente admirar?
Key takeaway
O status de uma marca de bebida já não está mais tanto no produto em si — mas sim no seu universo: o design, os influenciadores por trás, os lugares em que ela aparece e os contextos em que é consumida. Moda, arte e entretenimento se tornaram ferramentas para manter o desejo vivo. No fim do dia, a bebida não precisa mais ser bebida. Ela só precisa continuar sendo aspiracional.
Essa matéria foi inspirada por esse dossiê da @spritzhuntingclub
-
FUN OF THE WEEK
Sua marca já fez alguma dessas coisas?
Tirar foto de alguém sem permissão, tocar música em lugar público ou falar palavrão em voz alta… Se alguma campanha ou ativação sua já fez isso, é bem provável que tenha irritado alguém.
| ![]() |
A) Fumar perto de outras pessoas
B) Amamentar seu bebê
C) Beijar de língua seu parceiro(a)
Continue rolando para descobrir a resposta…
-
EXTRA
Olhe para o semáforo

Pronto, capturei sua atenção. Seja falando de alguma marca inovadora, uma tendência do momento ou uma indicação de conteúdo: algo te mantém conectado por aqui. Mas hoje, além disso, queremos te tirar da tela.
⏳ Pela primeira vez, o the news sai da sua caixa de entrada e te encontra presencialmente, em um encontro feito de leitores para leitores. Seja para trocar ideias, entender o que realmente importa e sair com a cabeça cheia de insights para aplicar na sua marca: nos vemos lá, dia 06/06, em São Paulo, no nosso primeiro evento aberto ao público.
-
BYTES TO BITE
Um giro pelas últimas campanhas de destaque
🧼 Biiip virou Cif. Em vez do tradicional “bip” que acoberta os palavrões, nessa campanha em parceria com diversos podcasts, a Cif se posicionou enquanto produto que limpa até a boca suja.
🍻 A Gen Z só frequenta os mesmos bares. A Heineken entendeu isso, criou um app que incentiva e explora diferentes bares e essas campanhas para anunciar.
🥚 A páscoa tá aí. E a Louis Vuitton lançou seus próprios ovos de chocolate, que chegam a custar até R$1400,00.
🍋 Apenas um limão. Sem CTA, sem logo da marca, sem foto do produto: é assim que ficou essa nova campanha global da Corona. Será que é eficiente?
🎬 Ad-Free Movies. A Budweiser comprou espaços publicitários nas transmissões de grandes filmes e simplesmente não vai usá-los. O motivo? Budweiser já está deles, sem precisar pagar nada por isso. Confira a lista e entenda melhor aqui.
🍻 Brahma em campo. Na última partida entre Cruzeiro e Mirassol, dois jogadores adversários protagonizaram uma conversa — o que deixa os torcedores curiosos para fazer a leitura labial. Por isso. A Brahma protagonizou essa ação em conjunto com um influenciador que costuma dublar essas ocasiões.
-
TRENDING TOPICS OF THE YEAR
Marcas precisam seguir a cultura 🔥
Para sempre ficarmos de olho nos principais assuntos abordados, deixamos aqui os que ficaram mais em alta segundo o Google Trends nesta última semana (top 5):
Clubes de futebol (Atlético, Valencia…) ⚽
CONMEBOL Libertadores (torneio de futebol) 🏆
Studio Ghibli (estúdio de animação japonês) 🎬
MC Mirella (cantora brasileira) 🎤
ChatGPT (software) 💻
-
![]() | 🌍 Sua marca merece mais que atenção.Ela merece contexto, conexão e conversa boa. A waffle cria conteúdo que vira assunto — e conecta marcas a pessoas que não só prestam atenção, mas compartilham, comentam e levam adiante. 📲 Escaneie o QR Code ou clique aqui e descubra como a gente pode criar para a sua marca. |
-
Qual foi sua coluna preferida? |
O que você achou da edição de hoje?Depois conta pra gente o motivo |
até segunda-feira que vem, byeeeeee! 👋🏻

POWERED BY
