
quanto tempo você aguentaria sendo ignorado?
bom dia. esse foi o número de inscritos do MrBeast, ano após ano.
ano 1: 1
ano 2: 10
ano 3: 25
ano 4: 76
ano 5: 1.003
ano 6: 1.955
ano 7: 28.927
ano 8: 1.047.042
ano 9: 4.727.599
ano 10: 18.073.754
foram quase dez anos até conquistar uma audiência de grande relevância. o segredo dele? continuar postando quando ninguém assistia.
então lembre-se: a velocidade impressiona, mas é a constância que constrói.
uma fonte de inspiração para os seus conteúdos, estratégia e uma pitada de insights para sua marca. 💭
POLL OF THE WEEK
O que você achou da nova rede social Sora AI? A plataforma da OpenAI combina IA generativa com criação social — é tipo um TikTok movido a inteligência artificial.
Eu achei...
Conte o porquê e, na semana que vem, vamos compartilhar a resposta e os melhores comentários!
(Continue rolando para ver os resultados do poll da semana passada)
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Agora você também pode nós escutar
RESUMO DA SEMANA
Hot takes pelo 🌎
🐟 O preço mais atrativo vence, e esse nem sempre é o menor. Em Portugal, sardinha enlatada é arroz com feijão: tem em toda esquina, custa 1 euro. Mas essa marca aqui transformou em uma experiência de 12 euros — latas com datas históricas, tradição, storytelling e uma loja que parece parque temático. Case clássico de como uma commodity vira vaca roxa.
🫂 Esse colar é seu novo melhor amigo. O Friend.com é um pingente com Bluetooth e microfone sempre ligado, que conversa com você via IA e guarda “memórias” no app.
👶 Os kids amam o YouTube. Quer fixar algo na cabeça deles? O YouTube é o melhor canal — principalmente nos vídeos longos. Em números: o recall de ads no long-form saltou de 53% → 76%, e no Shorts dobrou (21% → 54%); 78% das crianças usam a plataforma (superando o TikTok no curto). E 47% dos pais compraram algo visto em um anúncio lá. Se aprofunde aqui.
💘 E falando em YouTube… sabia que ele nasceu como um app de namoro? A ideia dos fundadores era simples: subir vídeos se apresentando e falando do “parceiro ideal” — como esses aqui. O slogan? “Tune in, Hook up”. O problema: ninguém quis postar. A saída foi abrir para qualquer conteúdo. O primeiro vídeo? Me at the Zoo. O resto é história.
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BIG STORY
Qual estilo de luta é o mais eficaz?
Essa foi a pergunta que deu origem ao UFC, um campeonato que hoje vale cerca de 12 bilhões de dólares, mas que nem sempre foi assim.
Quando o evento começou, a ideia era simples: luta livre total — sem luvas, sem tempo e sem categorias. O resultado? Um público hipnotizado pelo choque, e o boca a boca fez o resto.
Mas o modelo não se sustentava e a marca acabou virando sinônimo de violência. Em 1996, o senador John McCain assistiu a uma luta, ficou horrorizado e liderou uma campanha para bani-la. Dito e feito: o UFC foi proibido em 36 estados, perdeu distribuição, patrocínios e público, levando o negócio para o negativo.
A virada veio em 2001, quando dois irmãos donos de cassinos — Lorenzo e Frank Fertitta — viram uma oportunidade: comprar o UFC por US$ 2 milhões, praticamente um resgate, e chamar um amigo da época do boxe, Dana White, para comandar.

Os três entenderam que o problema não era a luta, e sim o marketing. Para mudar isso, precisavam (1) legalizar o esporte, (2) profissionalizar a imagem e (3) achar um novo público.
Com as novas regras, o UFC voltou a ser legal, mas ainda sem lucro. Foi então que Dana White teve uma última carta: criar o reality The Ultimate Fighter, onde lutadores viveriam e competiriam juntos.
Após várias recusas, a Spike TV aceitou exibir o programa — desde que o UFC bancasse tudo. Estreou em 2005 com audiência morna até o episódio final, que virou o ponto de virada.
As buscas explodiram, os ingressos dobraram e o UFC conquistou seu primeiro contrato de TV. A partir daí, o resto é história.

Com a visibilidade, o UFC passou a investir em personagens, e cada lutador virou uma marca própria. Juntos, criaram o sistema de hype que mantém o UFC no topo até hoje: coletivas, briga nas pesagens, trash talk e narrativas de vilão e herói.
Em 2016, o UFC foi vendido para a atual Endeavor por US$ 4 bilhões. Hoje vale mais de US$ 12 bilhões, é transmitido em 160 países e virou um império global de mídia.
WHAT'S THE TAKEAWAY?
1️⃣ Rebrand inteligente: saíram da “violência” e venderam “competição”.
2️⃣ Regulamentação estratégica: sem regras, não há legitimidade; com regras, há esporte.
3️⃣ Marketing de pessoas: o foco saiu das lutas e foi pros lutadores.
4️⃣ Criação de distribuição própria: ninguém quis apostar, então o UFC criou o próprio canal.
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LESSON OF THE WEEK
Tudo virou commodity?
Anos atrás, falar da TV com nova tecnologia, do chocolate com um novo sabor ou da barrinha com 25g de proteína ainda soava inovador. Era um diferencial. Mas hoje… existem dezenas de versões iguais no mercado, facilmente replicáveis.
Basta olhar para a inteligência artificial, o la crème de la crème da inovação, que por muito tempo foi sinônimo de tecnologia futurista. Quem imaginaria que chegaríamos ao ponto de criar uma nova em poucos minutos?
Aí veio a Lovable, plataforma que permite que qualquer pessoa crie produtos, IAs, campanhas e até startups quase instantaneamente. Democratizou o acesso, reduziu a barreira de entrada e, apagou a linha que separava quem cria de quem consome.
E assim, a IA, antes vista como revolução, virou commodity.
Quando a tecnologia deixa de ser diferencial, sobra o mesmo jogo que todas as marcas jogam: construir significado. Construir marca.
Foi exatamente isso que aconteceu com os dois maiores players do mercado: ChatGPT e Claude.AI, que agora se comportam como marcas de consumo para se diferenciar.
A Anthropic lançou “Keep Thinking”, posicionando o Claude.AI como o parceiro de quem resolve problemas. Um discurso racional e ético, voltado ao lado profissional do uso da IA.
Já a OpenAI seguiu o caminho oposto com o ChatGPT. Sua campanha global aposta na “everyday magic”: cenas simples de gente cozinhando, treinando, aprendendo — todas inspiradas em prompts reais. É o lado emocional, íntimo e humano da mesma tecnologia.
Ambas entenderam a mesma coisa: quando todo mundo tem o mesmo motor, o diferencial está em como você conta a história.
Claude constrói confiança.
ChatGPT constrói afeto.
E ambas reconhecem que, quando a tecnologia empata, emoção vence.
No fim, talvez a única coisa que não vire commodity sejam as emoções. E é justamente por isso que talvez deixaremos de vender produtos ou serviços, e passaremos a vender sentimentos.
Hoje, para pra pensar: quais são as três emoções que a sua marca faz as pessoas sentirem?
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BYTES TO BITE
Um giro pelas últimas campanhas de destaque
💧A água mais pura inteligente. Liquid Death alfineta a concorrência ao lado da Amazon: a Alexa lê livros e textos acadêmicos para as latas, “programando” a água com psicologia, economia, física quântica e mais. Veja só aqui.
🧄 Um livro com cheiro de alho? Foi essa a ação da Hellmann’s neste Halloween: relançaram uma trama clássica de terror impressa em uma tinta com infusão de alho, buscando espantar os vampiros e apostando na comunidade BookTok.
📺 As marcas já estão visando a Copa… Depois do Mercado Livre apostar em um sósia de Neymar, agora, a Casas Bahia fez o mesmo com o “Messi brasileiro”. “Até a concorrência tá de olho!”
🗽 O cristo de camiseta básica. Foi o que a Hering fez para seu aniversário de 145 anos: projetou sua peça-chave no monumento e realizou uma ação beneficente.
✈️ Suécia se torna o primeiro país prescrito por médicos. A campanha do turística do próprio país brinca com a quietude da sua cultura e incentiva os viajantes.
🍔 Até os bebês babam no BK. É o que afirma essa campanha sobre os ingredientes naturais da franquia.
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TRENDING NOW
UMA TRUQUE
A 90 dias da falência, veja aqui como a Apple virou o jogo.
UMA BIZARRICE
Na China, papel higiênico só sai depois de assistir a um comercial. Vem ver aqui.
UM PERFIL
Siga esse aqui se você é do varejo e quer se atualizar no que as marcas da gringa estão fazendo.
UMA NOVA MÍDIA
A Samsung confirmou que as suas geladeiras inteligentes vão passar a exibir anúncios…
UMA ATUALIZAÇÃO
Agora, quem quiser usar o Insta sem ads pode. Basta morar no Reino Unido e pagar 3,99 libras.
UMA CURIOSIDADE
Você tem robô aspirador na sua casa? Veja só o que ele é capaz de fazer.
ANOTA ESSA
Esse filme da Disney+ conta a história dos apps de relacionamento e mostra como a tecnologia mudou o amor, o desejo e o comportamento social.
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LAST WEEK POLL RESULT:
Qual será o futuro da Creator Economy? O setor pode chegar a US$ 480 bi até 2027, com influenciadores recebendo milhões por um único post. Isso é sustentável?
46% diz que vai saturar Vs. 39% aponta que vai ser normalizar; com rendas mais distribuída
Vai se normalizar — “O crescimento para US$ 480 bi até 2027 indica mercado grande, mas não infinito. A oferta de creators aumenta mais rápido que o gasto das marcas, e algoritmos tendem a favorecer nichos e engajamento real, não só nomes gigantes. Isso dilui cachês extremos e cria uma base ampla de criadores com ganhos médios, enquanto poucos superstars mantêm valores altos. O padrão já é visível em plataformas como YouTube e TikTok, onde CPMs variam e a renda depende de consistência e comunidade, não de raros posts milionários.”
Sim e vai explodir mais ainda — “Pra mim é como pensar nos atores ou outros tipos de celebridade, mesmo com o surgimento de novos todos os anos o cachê não para de crescer, então para mim a mesma lógica se aplica aos influenciadores.”
Vai saturar — “Penso que vai saturar e, ainda, que não necessariamente "só os gigantes sobrevivem", mas veremos cada vez mais creators de nicho explodindo. Creators menores, com comunidades fortes e verdadeiramente engajadas. ”
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