
quem foi o primeiro influenciador da história?
bom dia. se pensou em Kim Kardashian, Paris Hilton ou até Gisele, errou feio. os primeiros influenciadores surgiram lá na Roma Antiga — e eram… gladiadores.
tão populares quanto jogadores da NBA hoje, eles estampavam murais pela cidade promovendo não só os combates, mas também azeite, vinho e pomadas. a lógica era a mesma de agora: se o campeão usava, todo mundo queria usar também. vejá só.
uma fonte de inspiração para os seus conteúdos, estratégia e uma pitada de insights para sua marca. 💭
POLL OF THE WEEK
🍽️ Enquanto Nestlé, Above Nutrition e General Mills adaptam cardápios e produtos para o público que usa GLP-1, a Conagra foi além: colocou na embalagem o selo “GLP-1 Friendly” nos pratos congelados da linha Healthy Choice.
O que você acha disso?
Conte o porquê e, na semana que vem, vamos compartilhar a resposta e os melhores comentários!
(Continue rolando para ver os resultados do poll da semana passada)
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RESUMO DA SEMANA
Hot takes pelo 🌎
💍 O efeito Taylor Swift. O anúncio do noivado movimentou bilhões na bolsa: Meta subiu +2% em um único dia com o engajamento histórico; LVMH e Nike valorizaram com a especulação de que o vestido de Taylor e o look casual de Kelce eram das marcas — enquanto inúmeras outras surfaram no movimento cultural.
🎾 La crème de la crème: o US Open está rolando e virou a grande vitrine do luxo. De nuggets de frango com caviar a US$ 100 a jantares assinados pela Burberry, passando por car rides exclusivos para influenciadores e smoothies embalados como bem-estar.
🍦 Sorvete com eletrólitos. O mercado de hidratação já vale US$ 1,5 bi nos EUA e agora ganha uma adição inusitada: a Magnum lança um picolé de kiwi e limão que brilha no escuro, com 77 kcal, sem lactose e com vitamina C, B2 e magnésio. O lançamento em um beach club de Ibiza posiciona a fabricante de sorvetes como um verdadeiro player de lifestyle.
🥤Um smoothie perfumático. É o que acontece quando uma marca de fragrância se junta à smoothie powerhouse do Erewhon (o supermercado queridinho das celebs em LA). Em vez de disputar só pelo olfato, a marca expande para outros sentidos, e transforma perfume em experiência bebível. Check out.
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BIG STORY
CMO's entediados geram rebrandings desnecessários
O tédio está convencendo líderes de marketing de que o design das marcas precisa se modernizar. Mas essa inovação vem sempre com um custo…
Esse estudo provou que profissionais de marketing superestimam a fama dos ativos distintivos de suas marcas. Em outras palavras, muitos acreditam que sua marca é mais reconhecida do que realmente é.
Pense como a gente: se você trabalha com uma marca, tem contato constante com a identidade visual dela. Está no layout dos slides que prepara, no fundo de tela do seu notebook e até na caneca que pega na copa todos os dias.
Mas isso não significa que seus consumidores pensem o mesmo: Eles dependem dos ativos para reconhecer a marca. Caso contrário, sua marca pode acabar como a Tropicana, com as vendas caindo 20% e um prejuízo de 30 milhões após a modernização de uma embalagem na qual os consumidores não conseguiam mais encontrar a marca.

Não foi caso isolado. Em 2010, o novo logotipo da Gap durou apenas seis dias. No último mês, a Cracker Barrel voltou atrás na decisão de aposentar seu personagem icônico depois de ver as ações despencarem e enfrentar críticas até de Trump. O Ponto Frio tentou ser apenas “Ponto” por 3 anos, mas acabou resgatando o “Frio”. E a lista continua.
Tudo isso nasce da ânsia de se manter relevante e conquistar as novas gerações. Existe a ideia de que o público jovem quer marcas flexíveis, inclusivas e antenadas às tendências. Mas flexibilidade não significa jogar fora tudo o que já foi construído.
A Geração Z ainda está descobrindo quem é, e ela pode se dar o luxo disso. Sua marca infelizmente não: ela precisa de consistência para codificar significado. Se a estética da sua marca muda a cada tendência, fica mais difícil defini-la e mais fácil de esquecê-la.
O minimalismo pode funcionar, como no caso da Apple, que o usa para sinalizar precisão. Mas não é regra. Se fosse, como você explicaria o sucesso dos extravagantes Labubus? Maximalistas, estranhos, fofos — e absolutamente adorados.
🔑 Eles mostram que relevância cultural não é sinônimo de simplicidade visual. A peculiaridade tem valor, e a estranheza continua funcionando. Entre ser moderno ou relevante, a escolha certa é sempre a relevância.
No fim, o que derruba uma marca não é a falta de modernização, mas a perda de reconhecimento. O tédio pode empurrar para o rebranding, mas só a consistência garante sobrevivência.
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LESSON OF THE WEEK
Um lugar onde nenhuma marca existe

Pensa em um espaço onde logotipos desaparecem, campanhas não existem e ninguém se importa com qual champanhe você está bebendo. Esse é o segredo do Burning Man, que acontece agora. Um lugar sem nenhum marketing — mas que ensina muito sobre ele.
No deserto de Black Rock, 75 mil pessoas constroem uma cidade temporária movida apenas por contribuição. É frequentado por uma turma do Vale do Silício — não à toa, o primeiro doodle do Google nasceu porque os fundadores estavam indo para lá. O espírito é quase comunal: não existe dinheiro circulando, tudo é troca.
De graça você pode parar numa barraquinha e ganhar um champagne snow cone, ou pode entrar num spa improvisado e ser borrifado com lavanda gelada. Tudo criado por gente, para gente, sem marca, sem ROI, sem internet.
E é justamente isso que funciona. A ausência de marcas é o branding. Ela não mata a experiência, torna-a memorável. Porque quando a disputa por atenção sai de cena, sobra só o que importa: conexão, comunidade, generosidade.
No fim, entendemos que, logotipos importam, claro, mas o que sustenta uma marca de verdade não é a estética, é a capacidade de criar algo que as pessoas queiram viver. E eles conseguiram.
🗯️ Mas como conciliar propósito e sobrevivência num mundo sem mídia paga? O Burning Man mostra o dilema em tempo real: em 2024, o festival fechou no vermelho — o ingresso padrão de US$ 575 não cobria o custo real por pessoa (~US$ 749) e o déficit chegou a quase US$ 20 milhões. Patrocínio, ads, merch, franquia? Tudo proibido.
É aí que entra a reflexão: não basta criar a melhor experiência do mundo se não houver modelo sustentável. A saída, tanto para marcas quanto para o próprio Burning Man, passa por formatos não interruptivos, onde a presença não estraga a experiência, mas soma a ela. O novo marketing não está nos banners que interrompem, mas nas integrações invisíveis: branded films, apps que parecem utilidade mas são produtos de marca, ativações culturais que você vive antes mesmo de perceber quem bancou.
O paradoxo é claro: aqui, a ausência do branding é o branding. Mas a sobrevivência, mais cedo ou mais tarde, exige encontrar um jeito de monetizar sem quebrar a magia.
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BYTES TO BITE
Um giro pelas últimas campanhas de destaque
💛And it was all yellow… acredite ou não, este ano a música Yellow do Coldplay completa 25 anos, e por isso, o Wembley Stadium e a Pantone se juntaram para criar uma escadaria amarela.
🍻Largue a Netflix e vá pro bar. É a premissa dessa campanha da Heineken veiculada no streaming, distribuindo vouchers de R$25 para usar ao socializar fora de casa. So cool.
🎤 30 minutos da Anitta parada… Foi o que o Mercado Pago fez nessa campanha, afirmando ser um desperdício: o mesmo que você faz com seu dinheiro quando ele fica parado.
🫖 Chá de revelação. Esse post do Governo do Brasil explica de forma didática e divertida a nova lei tributária.
🪜OOH em escada rolante. Simplesmente genial essa ação do Disney+ no UK.
🧑🏻❤️💋🧑🏼 For the love of love. A fundadora da Bumble voltou ao cargo de CEO depois de um burnout — agora com essa campanha que busca resgatar a essência da marca.
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TRENDING NOW
UM HÁBITO
Raspar os pelos entre as mulheres não era comum até 1900, quando a Gillette resolveu mudar isso.
UMA FONTE
Essas redatoras desenvolveram uma fonte que identifica os primeiros sinais do Parkinson.
UMA MARCA
Essa nova franquia de pilates que foi estratégica na escolha das influencers para se lançar.
UM PODCAST
O que importa mais: a primeira ou a última impressão? Como saber se alguém não gosta de você? Esse podcast responde às perguntas mais estúpidas, e reais.
UMA CONTEÚDO
Propagandas ainda funcionam? Esse webinar, apresentado pelo CEO do the news, te conta como chamar atenção em um mundo onde quase ninguém quer ver anúncio.
UMA FERRAMENTA
Você não vai mais precisar de Photoshop. Essas são as 12 funcionalidades que o novo modelo de imagens do Google, o Nano Banna, consegue fazer por você.
ANOTA ESSA
2025 é o ano da virada. Criadores e suas plataformas vão gerar mais receita publicitária que a mídia tradicional, consolidando a Creator Economy como o novo mainstream.
Hoje são +207M de creators no mundo, movimentando US$ 250 bi. E onde tem dinheiro, tem negócio.
Então anota essa (spoiler em primeira mão): seja marca, agência ou creator, a waffle vai lançar sua creator agency. Não é só gestão, é um ecossistema com +3M de leitores, +400 marcas ativas e distribuição em massa. Um grupo de mídia com escala e credibilidade que pode impuslionar suas campanhas. Descubra mais aqui.
LAST WEEK POLL RESULT:
🇺🇸 A Casa Branca agora tem perfil oficial no TikTok. O movimento reforça como até os governos estão se adaptando aos novos canais de comunicação. O que você acha disso?
73.68%: Natural. Vs 26,32%: Um risco de manipulação e desinformação.
✅ “Acho em natural, inclusive quem mora em Curitiba e entende um pouco de marketing sabe o quão absurdo é o perfil da prefeitura aqui da cidade, é incrível, eles acompanham todas as trends, fazem posts sempre participando e inovando fomentando o "nacionalismo" de quem mora aqui e admira profundamente a cidade, sem deixar de mostrar ações da prefeitura, como obras, ações de limpeza no centro e tudo mais.
⚠️ “Quando o governo se torna influenciador, deixa de ser referência de confiança e passa a disputar terreno com aqueles que deveriam fiscalizá-lo. A democracia não se fortalece na guerra de narrativas digitais, mas sim na transparência, no compromisso institucional e no respeito à verdade.”
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até segunda-feira que vem, byeeeeee! 👋🏻

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